Dermite de Contacto Alérgica a Cosméticos. Revisão de 6 Anos
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.17/4091 |
Resumo: | Foi efectuado um estudo retrospectivo de dermite de contacto alérgica aos cosméticos no Serviço de Dermatologia do Hospital de Curry Cabral, durante um período de 6 anos (entre 1998 e 2003). Dos 2848 doentes testados durante este período, 360 tiveram dermite de contacto alérgica a cosméticos e representaram cerca de 19.6% de todos os doentes com pelo menos um teste epicutâneo positivo. Os doentes tinham idades compreendidas entre 13 e 82 anos e eram predominantemente do sexo feminino (78%). As reacções cutâneas ocorreram mais frequentemente na face, seguido pelas mãos, pescoço e pálpebras. Todos os doentes foram testados com a série standard Portuguesa, com séries suplementares quando necessário e, sempre que possível, com os produtos pessoais. Noventa e dois % tiveram reacções positivas aos alergenos da série standard; 360 doentes a alergenos da série standard que podem ser usados nos cosméticos. A maioria das reacções deveram-se à mistura de perfumes, seguida do bálsamo do Perú, para-fenilenodiamina, kathon CG e formaldeído. A série de perfumes foi testada em 128 doentes, com as seguintes reacções positivas mais frequentes: oak moss absolute, isoeugenol, aldeído cinâmico. A série de cosméticos foi testada em 197 doentes com as seguintes reacções positivas mais frequentes: resina formaldeído toluenosul-fonamida, diazolidinilureia, imidazolidinilureia e propolis. Dos 30 doentes testados com a série de fotoalergenos, 8 reagiram à oxibenzona. Os produtos de uso pessoal e os perfumes foram as categorias mais frequentes. Doze doentes reagiram apenas aos seus próprios produtos. Os perfumes foram os agentes mais frequentemente registados como causa da dermite de contacto alérgica. A série standard Portuguesa permitiu detectar 74% dos casos de dermite de contacto alérgica aos cosméticos. |
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Dermite de Contacto Alérgica a Cosméticos. Revisão de 6 AnosAllergic Contact Dermatitis to Cosmetics. A 6 Year ReviewHCC DERCosméticosPerfumesEstudos RetrospectivosDermatite de Contato AlérgicaBálsamo do PerúFoi efectuado um estudo retrospectivo de dermite de contacto alérgica aos cosméticos no Serviço de Dermatologia do Hospital de Curry Cabral, durante um período de 6 anos (entre 1998 e 2003). Dos 2848 doentes testados durante este período, 360 tiveram dermite de contacto alérgica a cosméticos e representaram cerca de 19.6% de todos os doentes com pelo menos um teste epicutâneo positivo. Os doentes tinham idades compreendidas entre 13 e 82 anos e eram predominantemente do sexo feminino (78%). As reacções cutâneas ocorreram mais frequentemente na face, seguido pelas mãos, pescoço e pálpebras. Todos os doentes foram testados com a série standard Portuguesa, com séries suplementares quando necessário e, sempre que possível, com os produtos pessoais. Noventa e dois % tiveram reacções positivas aos alergenos da série standard; 360 doentes a alergenos da série standard que podem ser usados nos cosméticos. A maioria das reacções deveram-se à mistura de perfumes, seguida do bálsamo do Perú, para-fenilenodiamina, kathon CG e formaldeído. A série de perfumes foi testada em 128 doentes, com as seguintes reacções positivas mais frequentes: oak moss absolute, isoeugenol, aldeído cinâmico. A série de cosméticos foi testada em 197 doentes com as seguintes reacções positivas mais frequentes: resina formaldeído toluenosul-fonamida, diazolidinilureia, imidazolidinilureia e propolis. Dos 30 doentes testados com a série de fotoalergenos, 8 reagiram à oxibenzona. Os produtos de uso pessoal e os perfumes foram as categorias mais frequentes. Doze doentes reagiram apenas aos seus próprios produtos. Os perfumes foram os agentes mais frequentemente registados como causa da dermite de contacto alérgica. A série standard Portuguesa permitiu detectar 74% dos casos de dermite de contacto alérgica aos cosméticos.Sociedade Portuguesa de Dermatologia e VenereologiaRepositório do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central, EPESantos, PSantos, RPereira, FCardoso, J2022-05-26T10:10:19Z20052005-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.17/4091porRevista SPDV 2005;63(4):537-542info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-10T09:45:17ZPortal AgregadorONG |
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Foi efectuado um estudo retrospectivo de dermite de contacto alérgica aos cosméticos no Serviço de Dermatologia do Hospital de Curry Cabral, durante um período de 6 anos (entre 1998 e 2003). Dos 2848 doentes testados durante este período, 360 tiveram dermite de contacto alérgica a cosméticos e representaram cerca de 19.6% de todos os doentes com pelo menos um teste epicutâneo positivo. Os doentes tinham idades compreendidas entre 13 e 82 anos e eram predominantemente do sexo feminino (78%). As reacções cutâneas ocorreram mais frequentemente na face, seguido pelas mãos, pescoço e pálpebras. Todos os doentes foram testados com a série standard Portuguesa, com séries suplementares quando necessário e, sempre que possível, com os produtos pessoais. Noventa e dois % tiveram reacções positivas aos alergenos da série standard; 360 doentes a alergenos da série standard que podem ser usados nos cosméticos. A maioria das reacções deveram-se à mistura de perfumes, seguida do bálsamo do Perú, para-fenilenodiamina, kathon CG e formaldeído. A série de perfumes foi testada em 128 doentes, com as seguintes reacções positivas mais frequentes: oak moss absolute, isoeugenol, aldeído cinâmico. A série de cosméticos foi testada em 197 doentes com as seguintes reacções positivas mais frequentes: resina formaldeído toluenosul-fonamida, diazolidinilureia, imidazolidinilureia e propolis. Dos 30 doentes testados com a série de fotoalergenos, 8 reagiram à oxibenzona. Os produtos de uso pessoal e os perfumes foram as categorias mais frequentes. Doze doentes reagiram apenas aos seus próprios produtos. Os perfumes foram os agentes mais frequentemente registados como causa da dermite de contacto alérgica. A série standard Portuguesa permitiu detectar 74% dos casos de dermite de contacto alérgica aos cosméticos. |
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