Efeito de três alimentos diferentes sobre as características físico-químicas do músculo Longissimus dorsi do porco de raça Alentejana

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ribeiro,G. Pacheco
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Farinha,N., Santos,R., Neves,J
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-018X2007000100041
Resumo: Com o objectivo de avaliar a influência do alimento nas características da carne de porco da raça Alentejana, para produção de carne fresca, testaram-se três alimentos: alimento comercial com 3200 kcal de Energia Digestível (ED)/kg e 18,1% de Proteína Bruta (PB), cereal (triticale) com 3300 kcal ED/kg e 13%PB, e mistura de cereais (triticale e aveia) com bagaço de soja com 3200 kcal ED/kg e 17,4% PB. Cada alimento foi distribuído de modo a fornecer 4250 kcal/dia entre os 30 e os 40 kg de peso vivo, aumentando posteriormente até às 6800 kcal/dia dos 60 aos 70 kg, diminuindo progressivamente até às 4800 kcal/dia dos 90 aos 100 kg de peso vivo. O ensaio foi delineado em 2 blocos casualizados com 3 parques por bloco e 8 animais em cada parque. Os animais, de raça Alentejana, iniciaram o estudo com 35 kg de peso vivo (PV) e foram abatidos aos 100 kg. Após o abate foram desmanchadas (desmacha comercial) 4 carcaças de cada parque e recolhidas amostras do músculo Longissimus dorsi (LD), posteriormente congeladas a – 20 ºC até ao momento da análise. Sobre as amostras de lombo, em laboratório procederam-se às seguintes determinações: pH, CRA (capacidade de retenção de água), cor (CIE LAB), humidade, teor de gordura intramuscular e teor de pigmentos totais. Os resultados relativos ao pH, CRA, cor, teor de gordura intramuscular e teor de pigmentos totais não apresentaram diferenças significativas. Quanto aos teores de humidade, os animais alimentados com triticale apresentaram valores significativamente mais baixos (68,8%) do que os do alimento comercial e da mistura (71,1% e 71,3% respectivamente), o que está de acordo com o maior teor em lípidos intramusculares presentes no lombo dos animais alimentados com triticale, apesar de as diferenças serem não significativas. Concluímos que os três alimentos testados tiveram pouca influência na variação das características físicoquímicas analisadas, mas influenciaram significativamente quer a quantidade de músculo produzido, quer o seu peso relativo na carcaça.
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