Vacinas na criança com imunodeficiência
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25754/pjp.2007.4650 |
Resumo: | Resumo: Apesar das imunodeficiências serem doenças relativamente raras em Pediatria, nos últimos anos temos assistido a um aumento do número de casos, quer pelo número crescente de crianças com imunodeficiências secundárias (à corticoterapia prolongada, quimioterapia ou à infecção pelo vírus da imunodeficiência humana), quer pelo aparecimento de novas imunodeficiências primárias. Paralelamente, tem-se verificado uma maior longevidade destas crianças e o alargamento do leque de vacinas disponíveis. Torna-se necessário, portanto, a existência de recomendações consensuais sobre a vacinação destas crianças, embora nem sempre existam estudos sólidos que as suportem. Os autores pretendem resumir os princípios gerais e os aspectos particulares da imunização da criança com imunodeficiência, tomando como principais referências as recomendações dos colégios de Pediatria inglês e americano, do Programa Nacional de Vacinação e a experiência clínica da sua Unidade. De um modo geral, as vacinas devem ser administradas desde que sejam seguras, mesmo que a sua eficácia seja duvidosa. Na prática, administramos as vacinas inactivadas e contra-indicamos as vacinas vivas. A VASPR pode, contudo, ser administrada em situações pontuais. Na presença de imunodeficiência combinada grave, primária ou secundária, é mais sensato protelar a vacinação até que se verifique a reconstituição imunitária. Nesta altura, podem estar indicados reforços vacinais suplementares ou mesmo a revacinação de crianças entretanto imunizadas. Os familiares e prestadores de cuidados de crianças com imunodeficiência devem ser submetidos a um leque alargado de imunizações, embora sejam necessários cuidados especiais com a administração de vacinas vivas potencialmente transmissíveis. |
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Vacinas na criança com imunodeficiênciaReview articlesResumo: Apesar das imunodeficiências serem doenças relativamente raras em Pediatria, nos últimos anos temos assistido a um aumento do número de casos, quer pelo número crescente de crianças com imunodeficiências secundárias (à corticoterapia prolongada, quimioterapia ou à infecção pelo vírus da imunodeficiência humana), quer pelo aparecimento de novas imunodeficiências primárias. Paralelamente, tem-se verificado uma maior longevidade destas crianças e o alargamento do leque de vacinas disponíveis. Torna-se necessário, portanto, a existência de recomendações consensuais sobre a vacinação destas crianças, embora nem sempre existam estudos sólidos que as suportem. Os autores pretendem resumir os princípios gerais e os aspectos particulares da imunização da criança com imunodeficiência, tomando como principais referências as recomendações dos colégios de Pediatria inglês e americano, do Programa Nacional de Vacinação e a experiência clínica da sua Unidade. De um modo geral, as vacinas devem ser administradas desde que sejam seguras, mesmo que a sua eficácia seja duvidosa. Na prática, administramos as vacinas inactivadas e contra-indicamos as vacinas vivas. A VASPR pode, contudo, ser administrada em situações pontuais. Na presença de imunodeficiência combinada grave, primária ou secundária, é mais sensato protelar a vacinação até que se verifique a reconstituição imunitária. Nesta altura, podem estar indicados reforços vacinais suplementares ou mesmo a revacinação de crianças entretanto imunizadas. Os familiares e prestadores de cuidados de crianças com imunodeficiência devem ser submetidos a um leque alargado de imunizações, embora sejam necessários cuidados especiais com a administração de vacinas vivas potencialmente transmissíveis.Sociedade Portuguesa de Pediatria2014-08-14info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.25754/pjp.2007.4650por2184-44532184-3333Vieira, MarisaGonçalo Marques, Joséinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-08-03T02:54:42Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/4650Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:24:24.181714Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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