Celulite Periorbitária e Orbitária: casuística de 11 anos
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.16/1564 |
Resumo: | RESUMO Introdução: As celulites da região orbitária são uma patologia relativamente comum, em idade pediátrica, com um potencial de gravidade estimável. Objetivos: A presente casuística tem como objetivo a revisão da epidemiologia, etiologia e abordagem terapêutica dos casos de celulite da região orbitária internados no Serviço de Pediatria do Centro Hospitalar Tondela-Viseu (CHTV), no período de 11 anos. Material e Métodos: Estudo retrospetivo dos processos clínicos de crianças internadas entre Janeiro de 2000 e Dezembro de 2010. Resultados: Das 93 crianças internadas, 94% foram celulites periorbitárias (CPO) e 6% celulites orbitárias (CO). A média de idades foi de seis anos e o sexo masculino predominante (61%). O traumatismo foi a causa conhecida mais comum (12 %). O cefuroxime foi o antibiótico de primeira linha em 84% dos casos que, na sua maioria, evoluíram favoravelmente. Verificaram-se complicações em cinco dos seis doentes com CO (83%). Não se verificaram óbitos. A maioria foi orientada para o médico de família. Conclusões: Destaca-se a importância do reconhecimento de uma CPO vs CO pela necessidade de diferentes abordagens clínicas e maior incidência de complicações nas últimas. |
id |
RCAP_a47eea9964e9766b2ff14d348b51f605 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.chporto.pt:10400.16/1564 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Celulite Periorbitária e Orbitária: casuística de 11 anosOrbital and periorbital cellulitis: an 11-year case seriesCelulite orbitáriadoenças da órbitacriançaadolescenteOrbital cellulitisorbital diseaseschildadolescentRESUMO Introdução: As celulites da região orbitária são uma patologia relativamente comum, em idade pediátrica, com um potencial de gravidade estimável. Objetivos: A presente casuística tem como objetivo a revisão da epidemiologia, etiologia e abordagem terapêutica dos casos de celulite da região orbitária internados no Serviço de Pediatria do Centro Hospitalar Tondela-Viseu (CHTV), no período de 11 anos. Material e Métodos: Estudo retrospetivo dos processos clínicos de crianças internadas entre Janeiro de 2000 e Dezembro de 2010. Resultados: Das 93 crianças internadas, 94% foram celulites periorbitárias (CPO) e 6% celulites orbitárias (CO). A média de idades foi de seis anos e o sexo masculino predominante (61%). O traumatismo foi a causa conhecida mais comum (12 %). O cefuroxime foi o antibiótico de primeira linha em 84% dos casos que, na sua maioria, evoluíram favoravelmente. Verificaram-se complicações em cinco dos seis doentes com CO (83%). Não se verificaram óbitos. A maioria foi orientada para o médico de família. Conclusões: Destaca-se a importância do reconhecimento de uma CPO vs CO pela necessidade de diferentes abordagens clínicas e maior incidência de complicações nas últimas.ABSTRACT Introduction: Cellulitis of the orbital region are a common pediatric illness, which can be potentially severe. Objectives: The present study reviews the epidemiology, etiology and therapeutic approach of cases of cellulitis of the orbital region admitted at the Pediatric Department of Hospital Center Tondela-Viseu (CHTV), in 11 years. Material and Methods: Retrospective analysis of the clinical records of children admitted between January 2000 and December 2010. Results: Of the 93 children admitted, 94% had periorbital cellulitis (POC) and 6% orbital cellulitis (OC). The average age was six years and they were predominantly male (61%). Trauma was the most common known cause (12%). Cefuroxime was the first line antibiotic in 84% of cases, and the majority had a good outcome. There were complications in fi ve of the six patients with OC (83%). There were no deaths. The majority were referred to their family doctor. Conclusions: We highlight the importance of the distinction between POC vs OC, as they require different clinical approaches. OC is associated with a higher incidence of complications.Nascer e CrescerRepositório Científico do Centro Hospitalar Universitário de Santo AntónioMonteiro, G.Dias, A.Teixeira, E.Pereira, J.Santos, E.2014-02-19T15:15:02Z2013-092013-09-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.16/1564porNascer e Crescer 2013; 22(3): 158-1610872-0754info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-10-20T10:56:30Zoai:repositorio.chporto.pt:10400.16/1564Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:37:57.648726Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Celulite Periorbitária e Orbitária: casuística de 11 anos Orbital and periorbital cellulitis: an 11-year case series |
title |
Celulite Periorbitária e Orbitária: casuística de 11 anos |
spellingShingle |
Celulite Periorbitária e Orbitária: casuística de 11 anos Monteiro, G. Celulite orbitária doenças da órbita criança adolescente Orbital cellulitis orbital diseases child adolescent |
title_short |
Celulite Periorbitária e Orbitária: casuística de 11 anos |
title_full |
Celulite Periorbitária e Orbitária: casuística de 11 anos |
title_fullStr |
Celulite Periorbitária e Orbitária: casuística de 11 anos |
title_full_unstemmed |
Celulite Periorbitária e Orbitária: casuística de 11 anos |
title_sort |
Celulite Periorbitária e Orbitária: casuística de 11 anos |
author |
Monteiro, G. |
author_facet |
Monteiro, G. Dias, A. Teixeira, E. Pereira, J. Santos, E. |
author_role |
author |
author2 |
Dias, A. Teixeira, E. Pereira, J. Santos, E. |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Repositório Científico do Centro Hospitalar Universitário de Santo António |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Monteiro, G. Dias, A. Teixeira, E. Pereira, J. Santos, E. |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Celulite orbitária doenças da órbita criança adolescente Orbital cellulitis orbital diseases child adolescent |
topic |
Celulite orbitária doenças da órbita criança adolescente Orbital cellulitis orbital diseases child adolescent |
description |
RESUMO Introdução: As celulites da região orbitária são uma patologia relativamente comum, em idade pediátrica, com um potencial de gravidade estimável. Objetivos: A presente casuística tem como objetivo a revisão da epidemiologia, etiologia e abordagem terapêutica dos casos de celulite da região orbitária internados no Serviço de Pediatria do Centro Hospitalar Tondela-Viseu (CHTV), no período de 11 anos. Material e Métodos: Estudo retrospetivo dos processos clínicos de crianças internadas entre Janeiro de 2000 e Dezembro de 2010. Resultados: Das 93 crianças internadas, 94% foram celulites periorbitárias (CPO) e 6% celulites orbitárias (CO). A média de idades foi de seis anos e o sexo masculino predominante (61%). O traumatismo foi a causa conhecida mais comum (12 %). O cefuroxime foi o antibiótico de primeira linha em 84% dos casos que, na sua maioria, evoluíram favoravelmente. Verificaram-se complicações em cinco dos seis doentes com CO (83%). Não se verificaram óbitos. A maioria foi orientada para o médico de família. Conclusões: Destaca-se a importância do reconhecimento de uma CPO vs CO pela necessidade de diferentes abordagens clínicas e maior incidência de complicações nas últimas. |
publishDate |
2013 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2013-09 2013-09-01T00:00:00Z 2014-02-19T15:15:02Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10400.16/1564 |
url |
http://hdl.handle.net/10400.16/1564 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
Nascer e Crescer 2013; 22(3): 158-161 0872-0754 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Nascer e Crescer |
publisher.none.fl_str_mv |
Nascer e Crescer |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799133641137192960 |