Formação de animadores socioculturais: breve reflexão em torno de uma experiência no ensino superior
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.21/13596 |
Resumo: | A formação dos Animadores Socioculturais, nos seus diferentes elementos e modalidades representa um dos constituintes de construção e configuração das identidades destes profissionais. A tomada da formação destes profissionais por instituições de ensino superior constitui-se como fator determinante no processo de profissionalização do grupo profissional, por contribuir para a sua afirmação. Por outro lado, essa formação refletiu-se na configuração dos perfis identitários destes profissionais. É partindo deste pano de fundo que se propõe uma reflexão em torno da formação inicial em Animação Sociocultural, no caso particular da experiência desenvolvida numa instituição do ensino superior pública portuguesa, do ensino politécnico. Para essa reflexão mobilizam-se os resultados dos processos de avaliação e reflexão desenvolvidos no âmbito das equipas de docentes e com os estudantes do curso, sobretudo no que à Iniciação à Prática Profissional diz respeito; e ainda, o pensamento de diversos autores que têm contribuído para a discussão em torno da formação, profissionalização e definição dos perfis identitários dos Animadores Socioculturais, mobilizados no âmbito da formação inicial dos Animadores Socioculturais nesta instituição. A reflexão centra-se em torno do conhecimento (profissional) dos animadores socioculturais e o seu perfil profissional (Gillet, 1996; Dansac & Vachée, 2016, 2019) como elementos de construção e configuração das identidades profissionais deste grupo, considerando alguns dos desafios que se colocam às instituições de formação inicial, como a consequência da “academização” da formação (Rullac, 2016), o risco da “tecnicização das práticas” (Ucar, 2011; Besse-Patin, 2014) e o “afastamento” dos princípios e matrizes fundadoras da Animação Sociocultural (Vohlgemuth e outros, 2013). |
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