Ansiedade, depressão e stresse: um estudo com jovens adultos e adultos portugueses

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinto,Joana Carneiro
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Martins,Patrícia, Pinheiro,Teresa Brum, Oliveira,Ana Cardoso
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862015000200002
Resumo: A nível europeu, Portugal é um dos países com maior prevalência de perturbações mentais, destacando-se as perturbações de ansiedade e as perturbações de humor (Wang et al., 2011). Diversas investigações têm reforçado a forte relação entre as perturbações de ansiedade e as respostas de stresse, bem como uma forte comorbilidade entre as perturbações de ansiedade e a depressão (e.g., Pais-Ribeiro, Honrado & Leal, 2004). Neste sentido, face aos vários fatores que podem contribuir para o desenvolvimento destas perturbações, bem como as suas consequências no bem-estar e qualidade de vida das pessoas, torna-se pertinente estudar estes sintomas emocionais através de instrumentos adequados à população portuguesa. Este estudo avalia as qualidades psicométricas da Escala de Ansiedade, Depressão e Stress (EADS-21; Pais-Ribeiro, Honrado, & Leal, 2004), e analisa diferenças nestes sintomas emocionais considerando variáveis sociodemográficas. Participaram 280 jovens adultos e adultos portugueses (M = 37,34 anos; DP = 11,46), tendo-lhes sido administrado o EADS-21, um instrumento de autorrelato constituído por 21 itens que incidem sobre a identificação de sintomas emocionais vivenciados na última semana. A análise de fiabilidade indicou valores de consistência interna de 0,831 para a ansiedade, 0,886 para a depressão e 0,859 para o stresse. A adequação do modelo foi avaliada através da análise fatorial confirmatória, sendo comprovada a sua qualidade no ajustamento aos dados empíricos (X²/df = 1,853, CFI = 0,942, GFI = 0,896, RMSEA = 0,055). Registaram-se diferenças estatisticamente significativas nos níveis de ansiedade, depressão e stresse em função do sexo, idade, formação académica, e satisfação com a vida. Retiram-se implicações para o aprofundamento desta linha de investigação.
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