O tempo de residência e de contacto com a criança após divórcio ou separação: experiências de mães e de pais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.7458/SPP20188710330 |
Resumo: | O artigo examina as práticas e os significados subjetivos que dividem o tempo parental e como estes moldam papéis parentais, identidades e a relação com a criança quer nas experiências de mães e pais separados, quer na aplicação da Lei do Divórcio N.º 61/2008. Com base num inquérito online, revela-se que a lei é resistida e manteve o uso do género para alocar tempo parental no regime de residência e contacto. Neste, as mães residentes vivem a relação entre a gratificação afetiva e identitária e a sobrecarga parental. Ao invés, os pais não residentes lidam com a privação parental e a submissão à paternidade tradicional. No regime de residência alternada abraça-se a partilha parental e os desafios da concertação educativa, nem sempre aceites na aplicação da Lei. |
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O tempo de residência e de contacto com a criança após divórcio ou separação: experiências de mães e de paisEl tiempo de residencia y de contacto con los hijos después del divorcio o separación: experiencias de madres y de padresLe temps de résidence et de contact avec les enfants après le divorce ou la séparation: expériences de mères et de pèresO tempo de residência e de contacto com a criança após divórcio ou separação: experiências de mães e de paisArtigosO artigo examina as práticas e os significados subjetivos que dividem o tempo parental e como estes moldam papéis parentais, identidades e a relação com a criança quer nas experiências de mães e pais separados, quer na aplicação da Lei do Divórcio N.º 61/2008. Com base num inquérito online, revela-se que a lei é resistida e manteve o uso do género para alocar tempo parental no regime de residência e contacto. Neste, as mães residentes vivem a relação entre a gratificação afetiva e identitária e a sobrecarga parental. Ao invés, os pais não residentes lidam com a privação parental e a submissão à paternidade tradicional. No regime de residência alternada abraça-se a partilha parental e os desafios da concertação educativa, nem sempre aceites na aplicação da Lei.The article explores the practices and subjective meanings that allocate parenting time and its influence in shaping parental roles, identity and the relationship with the child both among separated mothers and fathers, and in divorce law. Drawing on an online survey, results reveal that the law preserves the use of gender to allocate parental time in the regime of residence and contact. In this regime, resident mothers experience the interplay between affective and identity gratification, and parental overload. Instead, nonresident fathers cope with parental deprivation and submission to traditional fathering. In the regime of shared residence, parents are engaged both in equal parenting and in the challenges of adjusting different parenting styles, which are not always accepted by the law.El artículo examina las prácticas y los significados subjetivos que dividen el tiempo parental y cómo éstos modelan papeles parentales, identidades y la relación con el niño sea entre madres y padres, sea en la aplicación de la Ley del Divorcio N. 61/2008. Sobre la base de una encuesta en línea, se desprende que la ley es resistida y ha mantenido el uso del género para asignar tiempo parental en el régimen de custodia exclusiva. En este, las madres residentes viven la relación entre la gratificación afectiva e identitaria y la sobrecarga parental. En cambio, los padres no residentes se ocupan de la privación parental y la sumisión a la paternidad tradicional. En el régimen de residencia alternada se aboga por el reparto parental y los desafíos de la concertación educativa, no siempre aceptados en la aplicación de la Ley.L’article analyse les pratiques et les significations qui divisent le temps parental et comment ils configurent les rôles parentaux, les identités et la relation avec l’enfant, dans les expériences des mères et des pères, ainsi que dans l’application de la Loi du divorce 61/2008. Une enquête réalisée en ligne révèle une résistance de la loi en maintenant le critère de genre pour attribuer le temps parental dans le régime de résidence et de contact. Les mères qui ont la garde des enfants vivent la relation entre gratification affective et identitaire et surcharge. Les pères non-résidents vivent la privationparentale et la soumission à la paternité traditionnelle. Quant à la résidence alternée, elle implique le partage parental et soulève les défis de la concertation éducative, pas toujours acceptés par la loi.Mundos Sociais, CIES-IUL, Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL)2018-03-28info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.7458/SPP20188710330por2182-79070873-6529Marinho, Sofiainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-28T12:16:30ZPortal AgregadorONG |
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