A arquitetura de Guimarães 2012 : capital europeia da cultura
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11067/363 |
Resumo: | A Capital Europeia da Cultura é um evento urbano, que pretende promover a cultura local e europeia pelo período de um ano, numa determinada cidade. Enquanto algumas cidades, sobretudo as de maior dimensão, são já cidades culturais ou com uma intensa atividade cultural, outras, de menor dimensão, aproveitam esta oportunidade para alterar a imagem que as caracteriza em termos de reconhecimento nacional e internacional, aproveitando o evento como motor impulsionador para o desenvolvimento cultural e urbano. É o caso de Guimarães, sendo uma cidade, de dimensão média, de origens fortemente marcadas pela ruralidade e pela indústria, pretende mudar esse modelo e preparar-se para um futuro mais exigente e competitivo, em que a cultura, o património e o conhecimento, assumem o papel de agentes estimuladores de novas áreas de atividade e instrumento de revitalização e valorização das atividades já existentes. Este é o objetivo a alcançar pela Capital Europeia da Cultura Guimarães 2012. A mudança da imagem da cidade e a forma como esta é reconhecida no exterior é um trabalho que implica estratégia política a longo prazo. A capital europeia da cultura é o fim de um longo processo iniciado com o reconhecimento e classificação do seu centro histórico pela Unesco em 2003, no qual a arquitetura teve um papel muito relevante. A arquitetura assume-se assim como o instrumento por excelência para mudar imagem da cidade; sendo ela própria um produto cultural, depois de edificada assimila-se, integra-se e transforma-se em cultura. Assim, o objetivo deste trabalho é o de demonstrar o papel da arquitetura na persecução dos objetivos programáticos do evento e na construção da nova imagem da cidade, em que a paisagem urbana formaliza cenário onde a cultura acontece. |
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A Capital Europeia da Cultura é um evento urbano, que pretende promover a cultura local e europeia pelo período de um ano, numa determinada cidade. Enquanto algumas cidades, sobretudo as de maior dimensão, são já cidades culturais ou com uma intensa atividade cultural, outras, de menor dimensão, aproveitam esta oportunidade para alterar a imagem que as caracteriza em termos de reconhecimento nacional e internacional, aproveitando o evento como motor impulsionador para o desenvolvimento cultural e urbano. É o caso de Guimarães, sendo uma cidade, de dimensão média, de origens fortemente marcadas pela ruralidade e pela indústria, pretende mudar esse modelo e preparar-se para um futuro mais exigente e competitivo, em que a cultura, o património e o conhecimento, assumem o papel de agentes estimuladores de novas áreas de atividade e instrumento de revitalização e valorização das atividades já existentes. Este é o objetivo a alcançar pela Capital Europeia da Cultura Guimarães 2012. A mudança da imagem da cidade e a forma como esta é reconhecida no exterior é um trabalho que implica estratégia política a longo prazo. A capital europeia da cultura é o fim de um longo processo iniciado com o reconhecimento e classificação do seu centro histórico pela Unesco em 2003, no qual a arquitetura teve um papel muito relevante. A arquitetura assume-se assim como o instrumento por excelência para mudar imagem da cidade; sendo ela própria um produto cultural, depois de edificada assimila-se, integra-se e transforma-se em cultura. Assim, o objetivo deste trabalho é o de demonstrar o papel da arquitetura na persecução dos objetivos programáticos do evento e na construção da nova imagem da cidade, em que a paisagem urbana formaliza cenário onde a cultura acontece. |
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