Efeito Hipoglicemiante de um Extracto Aquoso de Cytisus multiflorus
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/6213 |
Resumo: | Efeito Hipoglicemiante de um Extracto Aquoso de Cytisus multiflorus I. P. Vieira1, A. C. Costa1,2, D. M. Teixeira1,2,3, C. M. Antunes1,4 & J. Cruz-Morais1,2 1Departamento de Química; 2Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais Mediterrânicas (ICAAM), 3Laboratório Hércules, Universidade de Évora, Largo dos Colegiais 2, 7000 Évora; 4Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC), Universidade de Coimbra, 3004-517 Coimbra; cmma@uevora.pt Actualmente o interesse pelas plantas medicinais tem vindo a aumentar pois estas apresentam diversas actividades farmacológicas, entre as quais se inclui o efeito anti-diabético. A flora nativa portuguesa inclui várias plantas às quais se atribuem propriedades hipoglicemiantes, sem que estas tenham, no entanto, sido ainda cientificamente demonstradas. O objectivo deste trabalho foi estudar a possível acção hipoglicemiante de Cytisus multiflorus, uma planta da flora portuguesa tradicionalmente usada como agente etnofarmacológico no tratamento da diabetes. O efeito do extracto aquoso de C. multiflorus foi avaliado em roedores que apresentaram anomalias das curvas de tolerância à glicose oral, seleccionados duma colónia de ratos Wistar. Com este ensaio, determinaram-se as insulinemias pós-prandiais e foram avaliados alguns indicadores serológicos e histológicos de toxicidade [1]. Em resposta a este tratamento com o extracto de C. multiflorus, observou-se uma diminuição significativa das glicemias pós-prandiais dependente da dose. Observou-se também, um aumento dependente da dose das insulinemias pós-prandiais. Deste modo, o extracto aquoso teve um efeito hipoglicemiante, provavelmente devido à estimulação da secreção de insulina, comprovando-se a sua validade como agente etnofarmacológico para o controlo da diabetes tipo 2 [1]. Perante estas evidências, procedeu-se ao fraccionamento do extracto de C. multiflorus, de forma a caracterizá-lo e a identificar as principais famílias de compostos nele presentes. Além disso, pretende-se também avaliar in vitro a potencial acção das fracções, identificando assim a(s) fracção(ões) activa(s) no controlo da diabetes tipo 2. Futuramente, estas fracções irão ser testadas em linhas celulares secretoras de insulina (BRIN-BD11) e/ou estudos in vivo, para avaliar o possível efeito insulinotrópico bem como os mecanismos de acção do extracto. Uma vez identificadas as fracções activas, proceder-se-á à identificação dos principais princípios activos que possam ser responsáveis pela actividade hipoglicemiante e/ou insulinotrópica, utilizando técnicas analíticas como Cromatografia Líquida de Elevada Eficiência (HPLC) com detecção de Diode Array (HPLC-DAD) e de Espectrometria de Massa (LC-MS). [1] C.M. Antunes, L.R. Areias, I.P. Vieira, A.C. Costa, M.T. Tinoco, & J. Cruz-Morais (2009). Rev. Fitoterapia 9 (Supl.1): 91 (Abstract). |
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