Edifício Tap/Montepio : do internacionalismo ao modernismo africano

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Esteves, Tiago Gomes Conceição Sequeira
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10437/6912
Resumo: O objectivo da presente investigação consiste em analisar, através de um enquadramento histórico e de uma análise formal, a produção realizada em território das antigas colónias portuguesas, mais especificamente na cidade de Lourenço Marques (actual Maputo) em Moçambique, com uma análise detalhada do edifício Tap/Montepio do arquitecto Alberto Soeiro. O modernismo português marcou Angola e Moçambique pela mão de uma geração de arquitectos recém-formados que conseguiram, em África, desenvolver um património descendente do Estilo Internacional, com um carácter de grande liberdade formal e experimentação plástica, através da ligação às artes figurativas, ao uso livre da cor, e da forte influência africana. Na primeira parte do estudo, é realizado um enquadramento histórico para compreender o contexto político e cultural vivido em Portugal e nas ex-colónias e a relação com a ida dos arquitectos para África. Através de uma análise à produção arquitectónica desenvolvida nos territórios ultramarinos e com um aprofundamento à produção realizada em Lourenço Marques entre 1950 e 1970, enquadram-se as influências e características deste património. Na segunda parte do presente estudo é analisado, em detalhe, o edifício Tap/Montepio de Alberto Soeiro, construído em 1960, tentando perceber e enquadrar as diferenças da arquitectura moderna portuguesa em territórios africanos – que designamos de Modernismo Africano, por se revelar como um património arquitectónico singular – em relação ao movimento internacional.
id RCAP_b260bf5f5ee686840d0aa986399a9782
oai_identifier_str oai:recil.ensinolusofona.pt:10437/6912
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Edifício Tap/Montepio : do internacionalismo ao modernismo africanoMESTRADO INTEGRADO EM ARQUITETURAARQUITETURAEDIFÍCIOSMODERNISMOMOÇAMBIQUEARCHITECTUREBUILDINGSMODERNISMMOZAMBIQUEO objectivo da presente investigação consiste em analisar, através de um enquadramento histórico e de uma análise formal, a produção realizada em território das antigas colónias portuguesas, mais especificamente na cidade de Lourenço Marques (actual Maputo) em Moçambique, com uma análise detalhada do edifício Tap/Montepio do arquitecto Alberto Soeiro. O modernismo português marcou Angola e Moçambique pela mão de uma geração de arquitectos recém-formados que conseguiram, em África, desenvolver um património descendente do Estilo Internacional, com um carácter de grande liberdade formal e experimentação plástica, através da ligação às artes figurativas, ao uso livre da cor, e da forte influência africana. Na primeira parte do estudo, é realizado um enquadramento histórico para compreender o contexto político e cultural vivido em Portugal e nas ex-colónias e a relação com a ida dos arquitectos para África. Através de uma análise à produção arquitectónica desenvolvida nos territórios ultramarinos e com um aprofundamento à produção realizada em Lourenço Marques entre 1950 e 1970, enquadram-se as influências e características deste património. Na segunda parte do presente estudo é analisado, em detalhe, o edifício Tap/Montepio de Alberto Soeiro, construído em 1960, tentando perceber e enquadrar as diferenças da arquitectura moderna portuguesa em territórios africanos – que designamos de Modernismo Africano, por se revelar como um património arquitectónico singular – em relação ao movimento internacional.The purpose of this research is to examine, through a historical framework and a formal analysis, the production in the territory of the former Portuguese colonies, more specifically in the city of Lourenço Marques (now Maputo) in Mozambique, with a detailed analysis of the building Tap / Montepio from the architect Alberto Soeiro. The Portuguese Modernism marked Angola and Mozambique by the hand of a generation of young architects who developed, in Africa, a descending heritage from the International Style, with a character of great formal freedom and plastic experimentation, by linking to the figurative arts, the free use of color and the strong African influence. In the first part of the study, we conducted a historical framework in order to understand the political and cultural context that was lived in Portugal and in the former colonies and the relationship with the departure of architects to Africa. Through an analysis to architectural work developed overseas territories and with a deeper study of production in Lourenço Marques from 1950 to 1970, we frame the influences and characteristics of this heritage. In the second part of this study we analyzed in detail, the building Tap / Montepio from Alberto Soeiro, built in 1960, trying to understand and frame the differences of modern architecture in Portuguese African territories - which we call African Modernism, to be revealed as a singular architectural heritage - in relation to the international movement.2016-04-05T18:01:23Z2013-01-01T00:00:00Z2013info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10437/6912TID:201325730porEsteves, Tiago Gomes Conceição Sequeirainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-09T14:10:35Zoai:recil.ensinolusofona.pt:10437/6912Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:17:18.646668Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Edifício Tap/Montepio : do internacionalismo ao modernismo africano
title Edifício Tap/Montepio : do internacionalismo ao modernismo africano
spellingShingle Edifício Tap/Montepio : do internacionalismo ao modernismo africano
Esteves, Tiago Gomes Conceição Sequeira
MESTRADO INTEGRADO EM ARQUITETURA
ARQUITETURA
EDIFÍCIOS
MODERNISMO
MOÇAMBIQUE
ARCHITECTURE
BUILDINGS
MODERNISM
MOZAMBIQUE
title_short Edifício Tap/Montepio : do internacionalismo ao modernismo africano
title_full Edifício Tap/Montepio : do internacionalismo ao modernismo africano
title_fullStr Edifício Tap/Montepio : do internacionalismo ao modernismo africano
title_full_unstemmed Edifício Tap/Montepio : do internacionalismo ao modernismo africano
title_sort Edifício Tap/Montepio : do internacionalismo ao modernismo africano
author Esteves, Tiago Gomes Conceição Sequeira
author_facet Esteves, Tiago Gomes Conceição Sequeira
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Esteves, Tiago Gomes Conceição Sequeira
dc.subject.por.fl_str_mv MESTRADO INTEGRADO EM ARQUITETURA
ARQUITETURA
EDIFÍCIOS
MODERNISMO
MOÇAMBIQUE
ARCHITECTURE
BUILDINGS
MODERNISM
MOZAMBIQUE
topic MESTRADO INTEGRADO EM ARQUITETURA
ARQUITETURA
EDIFÍCIOS
MODERNISMO
MOÇAMBIQUE
ARCHITECTURE
BUILDINGS
MODERNISM
MOZAMBIQUE
description O objectivo da presente investigação consiste em analisar, através de um enquadramento histórico e de uma análise formal, a produção realizada em território das antigas colónias portuguesas, mais especificamente na cidade de Lourenço Marques (actual Maputo) em Moçambique, com uma análise detalhada do edifício Tap/Montepio do arquitecto Alberto Soeiro. O modernismo português marcou Angola e Moçambique pela mão de uma geração de arquitectos recém-formados que conseguiram, em África, desenvolver um património descendente do Estilo Internacional, com um carácter de grande liberdade formal e experimentação plástica, através da ligação às artes figurativas, ao uso livre da cor, e da forte influência africana. Na primeira parte do estudo, é realizado um enquadramento histórico para compreender o contexto político e cultural vivido em Portugal e nas ex-colónias e a relação com a ida dos arquitectos para África. Através de uma análise à produção arquitectónica desenvolvida nos territórios ultramarinos e com um aprofundamento à produção realizada em Lourenço Marques entre 1950 e 1970, enquadram-se as influências e características deste património. Na segunda parte do presente estudo é analisado, em detalhe, o edifício Tap/Montepio de Alberto Soeiro, construído em 1960, tentando perceber e enquadrar as diferenças da arquitectura moderna portuguesa em territórios africanos – que designamos de Modernismo Africano, por se revelar como um património arquitectónico singular – em relação ao movimento internacional.
publishDate 2013
dc.date.none.fl_str_mv 2013-01-01T00:00:00Z
2013
2016-04-05T18:01:23Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10437/6912
TID:201325730
url http://hdl.handle.net/10437/6912
identifier_str_mv TID:201325730
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799131270409617408