Sinalizar ou não, eis a questão: dos factores do caso aos factores do sinalizador

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Duarte, Cátia Soraia de Melo Almeida
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/6107
Resumo: O presente trabalho procurou perceber, face a uma situação de mau trato e outra de negligência, quais os factores do caso e do sinalizador que influenciam a percepção de gravidade e a probabilidade de sinalizá-las. Para tal, foram administrados a 208 indivíduos instrumentos relativos à avaliação de situações de abuso, aos valores e atitudes e à caracterização sociodemográfica. Globalmente, os resultados apontam para o facto de o tipo de abuso não influenciar a percepção de gravidade e a probabilidade de sinalizar; a probabilidade de sinalizar estar dependente da percepção de gravidade; e de a percepção de gravidade e a probabilidade de sinalizar estarem associadas aos factores do caso e do sinalizador. Mais especificamente, a percepção de gravidade de um caso de mau trato é influenciada pela idade, sexo e valores conservadores do sinalizador, sendo que a percepção de gravidade de um caso de negligência está associada à idade e etnia da criança, bem como ao sexo, idade, experiência parental e escolaridade do sinalizador. Na probabilidade de sinalizar verifica-se que as situações de mau trato são influenciadas por todas as características da criança, bem como pelo sexo, experiência parental e escolaridade do sinalizador. Nas situações de negligência, a probabilidade de sinalizar é influenciada pela idade e etnia da criança, pelo estatuto socioeconómico da família e pelo sexo do sinalizador. As implicações destes resultados e as próprias limitações do estudo serão apresentadas na conclusão e discussão.
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