A representação da mulher no pensamento dos filósofos iluministas portugueses
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/3708 |
Resumo: | Tese de mestrado, Estudos Românicos, Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras - 2011 |
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A representação da mulher no pensamento dos filósofos iluministas portuguesesFilosofia - Portugal - séc.18Iluminismo - PortugalMulheres (Filosofia) - séc.18Mulheres escritoras - Portugal - séc.18História cultural - Portugal - séc.18Teses de mestrado - 2011Tese de mestrado, Estudos Românicos, Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras - 2011O século XVIII é conhecido por ser o século das mulheres e o século dos filósofos. É um lugar-comum considerar que os filósofos, enquanto formadores de opinião, defenderam causas nobres que contribuíram para que a Humanidade pensasse e vivesse melhor. Contudo, no que respeita à mulher, e para nosso espanto, os filósofos do «Século das Luzes» excluíram-na e relegaram-na a um lugar secundário no mundo do saber. A filosofia iluminista defendia a universalidade da razão, mas fê-lo de um modo que se traduziu, de facto, num meio de exercer violência sobre as mulheres, ignorando um mundo que era peculiarmente seu, um modo feminino de estar e de pensar, e impondo um modelo único, o masculino, porque criado por homens. Contudo, na mesma época, as mulheres, aproveitando-se das fissuras de uma sociedade patriarcal, não deixaram de se fazer ouvir. «Ocultas» participaram na vida intelectual da sua comunidade e tudo fizeram para escapar aos limites impostos pelas representações que delas se faziam. A escrita foi um meio de escape aos constrangimentos impostos à actuação feminina. As palavras foram a arma de eleição das mulheres. Afectando uma aparência de modéstia, de humildade, de discrição, algumas mulheres foram difundindo e publicando os seus escritos sempre que uma oportunidade lhes surgisse – anonimamente ou até sob pseudónimo masculino… - mas os seus textos manuscritos nem sempre sobreviveram à passagem do tempo. Os filósofos portugueses, à escala nacional e com muita parcimónia, também participaram no debate sobre a mulher que ocorria na Europa e cujos ecos podemos encontrar nos textos de Luís António Verney, António Ribeiro Sanches, Matias Aires e Teodoro de Almeida.Abstract: The eighteenth century is known to be the century of women and the century of philosophers. It is commonplace to consider that philosophers, as opinion makers, have supported noble causes which have contributed towards humanity thinking and living better. However, concerning women, and to our amazement, Enlightenment philosophers excluded and relegated women to second place in the world of knowledge. Enlightenment philosophy advocated the universality of reason, but did so in a way that represents, in fact, a means to exercise violence against women, ignoring a world that was peculiarly their own, a female way of being and thinking, and imposing a single model, the male, as created by men. However, at the same time, taking advantage of the fissures of the patriarchal society, did not fail to be heard. ‘Hidden’ they participated in the intellectual life of their community and did everything to escape the limits imposed by the representations that were made of them. Writing was a way to escape the constraints imposed on female behaviour. Words were the weapon of choice for women. Affecting an appearance of modesty, humility and discretion, some women were spreading and publishing their writings whenever an opportunity arose – even anonymously or under a male pseudonym. But their manuscripts did not always survive the passing of time. Portuguese philosophers, nationwide and with much parsimony, also participated in the debate on women that occurred in Europe and whose echoes can be found in the texts of Luís António Verney, António Ribeiro Sanches, Matias Aires e Teodoro de Almeida. Keywords: Enlightenment. Philosophy. Philosopher. Representation. Woman. Writing.Anastácio, VandaRepositório da Universidade de LisboaCabrita, Lígia Maria Sánchez Coelho da Silva2011-07-13T12:41:57Z20102010-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/3708porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T15:44:19Zoai:repositorio.ul.pt:10451/3708Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:29:32.554498Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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