Exposição profissional a formaldeído em laboratórios de anatomia patológica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pires, Ana Filipa
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Pais, Aida, Faria, Tiago, Silva, Susana, Pinhal, Hermínia, Nogueira, Ana
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.18/6455
Resumo: De acordo com a IARC, a exposição continuada a formaldeído provoca cancro da nasofaringe e leucemia, tendo sido classificado como cancerígeno para o Homem (grupo 1) em 2004. A mesma classificação foi atribuída pela ACGIH em 2017, estabelecendo um valor limite 0,1 ppm para exposições de 8 horas e um valor limite de 0,3 ppm para exposições de cur ta duração (até 15 minutos). Os laboratórios de anatomia patológica utilizam solução aquosa de formaldeído como conser vante de peças anatómicas, tecidos ou células humanas. Tendo como base os resultados obtidos em avaliações de exposição profissional realizados em laboratórios de anatomia patológica por tugueses, obser va-se que as concentrações de formaldeído no ar destes locais nem sempre são negligenciáveis, sendo impor tante a sua par tilha de modo a aler tar para o problema. As tarefas de macroscopia e eliminação de resíduos são as mais críticas. Formação e sensibilização dos profissionais, correto dimensionamento dos postos de trabalho, meios de extração eficientes e rotinas de trabalho adequadas devem ajudar a reduzir a exposição.
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