Tratamento da falência hepática fulminante

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Freitas, Luís Carlos Rodrigues de
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/17307
Resumo: A Falência Hepática Fulminante é uma condição pouco frequente. No entanto, mantém níveis de mortalidade e morbilidade elevados. O tratamento desta entidade inclui: tratamento dirigido à etiologia, medidas de suporte e transplante hepático. Enquanto em alguns doentes o fígado regenera, retomando a sua função, outros necessitam de transplante hepático. A reduzida disponibilidade de fígados para transplante torna o tratamento de suporte fundamental, a fim de manter os doentes em condições de receberem um novo órgão ou permitir a regeneração hepática espontânea. Com este propósito, tecnologias de suporte hepático extra-corporal têm sido desenvolvidas e clinicamente testadas. Estes novos sistemas podem ser divididos em duas categorias. Os sistemas de suporte artificial, puramente mecânicos, actuam através da destoxificação do sangue do doente. Os sistemas de suporte bioartificial contêm material celular, capaz de manter funções hepáticas de destoxificação e de síntese. Ambos os sistemas, além de seguros, têm-se mostrado capazes de promover melhoria de parâmetros clínicos e bioquímicos. No entanto, não foi ainda verificado um impacto significativo em termos de sobrevivência. É fundamental uma melhor compreensão da fisiopatologia desta síndrome e o estabelecimento de ensaios randomizados e controlados para definir o verdadeiro papel dos sistemas artificiais e bioartificiais no tratamento da Falência Hepática Fulminante.
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