Satisfação em enfermagem: perspetiva do enfermeiro versus perspetiva do utente

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Anes, Eugénia
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Ferreira, Carina Alexandra Salvador
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10198/18252
Resumo: A dupla vertente da satisfação dos utentes e da satisfação profissional dos enfermeiros consti- tui um indicador de resultado, válido na avaliação da qualidade dos serviços. Temos como objetivo avaliar a satisfação dos enfermeiros e a satisfação dos utentes com os cuidados de enfermagem, em meio hospitalar. Foram utilizadas: a escala EAST-Enf, a escala SUCEH21 e questões de caracte- rização. Desenvolveu-se um estudo transversal, descritivo e exploratório, quantitativo, numa amos- tra de 124 enfermeiros e 462 utentes no norte de Portugal. A amostra dos profissionais é predomi- nantemente feminina (82.3%), com média de idade a rondar os 42 anos. Dos 462 utentes, a maio- ria é do sexo feminino (53.2%), com idade média de 57.47 anos. Os enfermeiros mais satisfeitos profissionalmente são os mais jovens (84,13), com menor grau académico (74,80), com tempo de serviço inferior a 10 anos (78,59), que trabalham na unidade de AVC (77,10), e aqueles que exer- cem funções em serviços com liderança democrática (76.6%). Relativamente aos utentes, os mais satisfeitos com os cuidados de enfermagem são as mulheres (2,87), os mais idosos (2,87), viúvos (2,59), reformados (2,56), internados na unidade de AVC (3). Na satisfação dos enfermeiros, des- tacam-se como variáveis determinantes, a idade dos enfermeiros e o tempo de serviço. A satisfação dos utentes com os cuidados de enfermagem destaca-se o sexo, idade, estado civil, situação laboral, profissão e serviço de internamento. De forma global, verificou-se uma relação direta entre a satisfação dos profissionais e a satisfação dos utentes. A identificação dessas relações é muito importante nas organizações de saúde, constituindo uma ferramenta sólida na tomada de decisão e, portanto, na prestação de melhores cuidados de saúde.
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