Realidade virtual para medo de dirigir: cognições e senso de autoeficácia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Matheus,Ivna
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Carvalho,Marcele, Nardi,Antonio Egidio, Costa,Rafael
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862022000100298
Resumo: Resumo A Fobia de Dirigir tem sido alvo, nas últimas décadas, de um crescente número de estudos, uma vez que o medo excessivo e perseverante de conduzir um automóvel pode promover impactos na carreira do indivíduo, embaraço social e restrições significativas em sua autonomia. O objetivo desse estudo foi investigar se o tratamento através da exposição por realidade virtual e outras estratégias da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) foram capazes de 1- reduzir a frequência de pensamentos distorcidos associados à direção, 2- aumentar o senso de autoeficácia dos participantes e 3- contribuir para que esses se engajassem em exposições ao vivo. Dezoito participantes foram alocados de forma aleatória em três grupos: 1) 3 sessões de reestruturação cognitiva + 7 sessões de exposição por realidade virtual; 2) 3 sessões de relaxamento/ respiração diafragmática + 7 sessões de exposição por realidade virtual; 3) 3 sessões de relaxamento/ respiração diafragmática e reestruturação cognitiva + 7 sessões de exposição por realidade virtual. Os participantes responderam na primeira e na décima sessão o Questionário de Cognições na Direção (DCQ) e a Escala de Autoeficácia para dirigir (EADir-v2). Houve redução significativa na frequência de pensamentos distorcidos e aumento significativo no senso de autoeficácia dos participantes. Além disso, pode-se afirmar que o tratamento favoreceu para que os sujeitos enfrentassem posteriormente as exposições ao vivo. As estratégias de TCC e a exposição por realidade virtual mostraram-se eficazes. Apesar de se apresentarem mudanças estatisticamente significativas nos escores médios dos instrumentos utilizados, podemos apontar como limitações do estudo o tamanho da amostra, a utilização de um teste estatístico não paramétrico e a ausência de uma reavaliação para se confirmar se os ganhos foram mantidos. Portanto, recomendamos que outras investigações, controlando mais e melhor estas variáveis, sejam feitas.
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