Fazendo covas na areia: Desaprender para aprender, movimentos decoloniais na Educação Matemática
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.21814/rpe.24272 |
Resumo: | Este artigo tem como propósito levantar debates mobilizando a mancala como prática social e não como um jogo, no sentido de decolonizar concepções extrativistas do conhecimento africano que têm sido geradas pelo uso da epistemologia eurocêntrica como padrão de correção de todas as práticas do mundo. Deste modo, propomos olhar para a mancala como um tipo de jogo de linguagem nos aproximando da filosofia do segundo Ludwig Wittgenstein, isto é, como parte de um exercício terapêutico-gramatical-decolonial de modo a construir outros “mundos possíveis”, formas outras de educar em diálogos afrodiaspóricos, que possibilitem tensionarmos a imposição do olhar eurocêntrico sobre as práticas africanas. Para isto, partimos da compreensão de que há conhecimentos matemáticos que se manifestam de diferentes maneiras em todas as culturas e da importância do desprendimento epistemológico para possibilitar diálogos entre formas de vida. |
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Fazendo covas na areia: Desaprender para aprender, movimentos decoloniais na Educação MatemáticaCavando hoyos en la arena: Desaprender para aprender, movimientos decoloniales en Educación MatemáticaFazendo covas na areia: Desaprender para aprender, movimentos decoloniais na Educação MatemáticaArtigosEste artigo tem como propósito levantar debates mobilizando a mancala como prática social e não como um jogo, no sentido de decolonizar concepções extrativistas do conhecimento africano que têm sido geradas pelo uso da epistemologia eurocêntrica como padrão de correção de todas as práticas do mundo. Deste modo, propomos olhar para a mancala como um tipo de jogo de linguagem nos aproximando da filosofia do segundo Ludwig Wittgenstein, isto é, como parte de um exercício terapêutico-gramatical-decolonial de modo a construir outros “mundos possíveis”, formas outras de educar em diálogos afrodiaspóricos, que possibilitem tensionarmos a imposição do olhar eurocêntrico sobre as práticas africanas. Para isto, partimos da compreensão de que há conhecimentos matemáticos que se manifestam de diferentes maneiras em todas as culturas e da importância do desprendimento epistemológico para possibilitar diálogos entre formas de vida.The article aims to raise debates mobilizing mancala as a social practice and not as a game, in the sense of decolonizing extractive conceptions of African knowledge that have been generated by the use of Eurocentric epistemology as the standard of correction of all practices in the world. In this way, we propose to look at the mancala as a type of language game approaching the philosophy of the second Ludwig Wittgenstein, that is, as part of a therapeutic-grammatical-decolonial exercise in order to build other “possible worlds”, other ways of educating in Afro-diasporic dialogues, which allow us to tension the imposition of the Eurocentric view on African practices. For this, we start from the understanding that there is mathematical knowledge that manifests itself in different ways in all cultures and from the importance of epistemological detachment to enable dialogues between forms of life.El propósito de este artículo es provocar debates al movilizar a mancala como una práctica social y no como un juego, buscando decolonizar las concepciones extractivas del conocimiento africano que fueron generadas por el uso de la epistemología eurocéntrica como parámetro de corrección para todas las prácticas en el mundo. De esta manera, proponemos mirar la mancala como una especie de juego de lenguaje con base en la filosofía del segundo Ludwig Wittgenstein, es decir, como parte de un ejercicio terapéutico-gramatical-decolonial para construir otros “mundos posibles”, formas otras de educar en diálogos afrodiaspóricos, que permitan cuestionar la imposición de la mirada eurocéntrica sobre las prácticas africanas. Para ello, partimos de la comprensión de que hay conocimientos matemáticos que se manifiestan de diferentes formas en todas las culturas y de la importancia del desprendimiento epistemológico para posibilitar diálogos entre formas de vida.Instituto de Educação - Universidade do Minho2022-06-30T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.21814/rpe.24272por2183-04520871-9187Silva, Michela Tuchapesk daTamayo, Carolinainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-06T09:37:33ZPortal AgregadorONG |
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