Polimedicação em idosos institucionalizados

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira, Maria João da Silva
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/5328
Resumo: Este relatório encontra-se dividido em três capítulos. O primeiro e o segundo abordam as experiências profissionalizantes nas vertentes de Farmácia Hospitalar e Comunitária, respetivamente. Por fim, o terceiro capítulo é referente à vertente de investigação abordando o tema Polimedicação em Idosos Institucionalizados. O estágio em Farmácia Hospitalar (Capítulo I) decorreu, entre 26 de janeiro e 21 março, nos Serviços Farmacêuticos do Centro Hospitalar Vila Nova Gaia/Espinho. Durante este período foi possível, não só constatar a importância do farmacêutico hospitalar enquanto promotor do uso racional e seguro do medicamento, como também contactar com a realidade dos ensaios clínicos em meio hospitalar. O estágio em Farmácia Comunitária (Capítulo II) decorreu, no período de 23 março a 13 de junho, na Farmácia da Moderna, em Figueira de Castelo Rodrigo e constituiu uma ótima preparação para os desafios futuros esperados. Com este relatório pretende-se descrever toda a organização e atividades desenvolvidas durante o estágio e sua articulação com a legislação em vigor. O Capítulo III trata da problemática da polimedicação em idosos institucionalizados. A polifarmácia é um fator relevante nos idosos, uma vez que aumenta o risco de duplicação de medicação, interações medicamentosas e reações adversas a medicamentos. Os idosos institucionalizados apresentam riscos aumentados, por apresentarem muitas doenças limitantes, fragilidade e baixa funcionalidade. Neste estudo apurou-se que 61% da população institucionalizada apresentava polimedicação (definida como o uso de mais de 5 medicamentos em simultâneo). A faixa etária dos 85-94 anos foi a que apresentou maior percentagem (com 68%). Relativamente ao género, o sexo masculino foi o que revelou mais casos com 66% da população masculina. De entre os medicamentos mais prescritos destacaram-se os fármacos com ação no aparelho cardiovascular, sistema nervoso central e sangue com 35%, 29% e 12%, respetivamente.
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