O balão intragástrico nas formas graves de obesidade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-81782006000500002 |
Resumo: | Introdução: Nos doentes com obesidade mórbida o balão intragástrico (BIG) pode ser uma ponte para a cirurgia ou uma terapêutica temporária nos não candidatos à mesma. Objectivo: Avaliar a eficácia do BIG em doentes com obesidade severa. Doentes e Métodos: Em 2003/2004 foram colocados 17 BIG Bioenterics® preenchidos com soro fisiológico e azul-demetileno [volume médio-508,8 ml (450-600)] em 17 doentes [11 mulheres; média etária-49,2 (27-69 anos); Índice de Massa Corporal médio-55,6 (40,2-74,2 Kg/m2)], acompanhados previamente em consultas de Nutrição e/ou Endocrinologia. Já tinham sido submetidos a medidas higieno-dietéticas e/ou farmacológicas, com sucesso limitado. Observadas co-morbilidades em 13 (76,5%). Resultados: Oito (47%) doentes apresentaram náuseas/vómitos nas 24-72h seguintes situação que se manteve em 4 (23,5%), condicionando desidratação e insuficiência renal aguda pré-renal, obrigando à remoção precoce do balão (0,5 a 4 meses). Nos restantes doentes o BIG foi removido aos 6 meses (num aos 10). Todos os doentes perderam peso (5-70 Kg); perda média-19,6 Kg (p<0,001). Sem casos de rotura espontânea. Seis (35,3%) foram posteriormente operados. Conclusões: O BIG é um método eficaz na redução de peso em indivíduos com obesidade mórbida. As náuseas e os vómitos são as complicações mais comuns. Embora desejável nem sempre se consegue a transposição para a cirurgia. |
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