Cuidados paliativos em oncologia veterinária

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Garcia, Ana Lúcia
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Mesquita, João, Nóbrega, Carmen, vala, Helena
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://revistas.rcaap.pt/millenium/article/view/8271
Resumo: A incidência de lesões oncológicas em animais de companhia tem vindo a aumentar nos últimos anos. Este aumento ocorre devido a um variado número de razões, sendo uma das principais a actual maior longevidade dos animais de companhia (Withrow, 2001). Apesar da evolução que a oncologia veterinária tem sofrido nos últimos tempos, sabemos que, aproximadamente metade dos pacientes oncológicos, acabará por ser vitimada por esta doença e, a maior parte, necessitará de terapia para controlo da sintomatologia e da dor (Page, 2001). Tal como no homem, um animal com doença oncológica não sofre apenas com o tumor e a sua localização, mas também com vários problemas subjacentes, designadamente as síndromes paraneoplásicas. Estas síndromes são alterações induzidas pelo tumor e provocam efeitos sistémicos significativos, conduzindo a uma redução da condição geral do paciente (Simon, 2006). A caquéxia é a síndrome paraneoplásica mais comum em oncologia veterinária (Robinson & Ogilvie, 2001; Wakshlag & Kallfelz, 2006). O cuidado compassivo do animal, actualmente relevado por uma extrema manifestação de carinho, com recurso aos conhecimentos científicos mais modernos, é um dos novos desafios da Enfermagem e da Medicina Veterinária, assumindo importância crescente em todas as fases de tratamento de pacientes oncológicos. Este tipo de cuidados surge como uma reposta directa ao reconhecimento da evolução que a relação entre o animal e o proprietário tem sofrido ao longo dos últimos anos (Ogilvie, 2003). Os avanços na área de saúde veterinária, aliados ao desenvolvimento de centros de tratamento avançado, resultaram na capacidade de tratar, cada vez melhor, os animais de companhia. O desenvolvimento da área dos cuidados paliativos pressupõe o reconhecimento de que cada doente pode ser ajudado, independentemente de problemas financeiros, do tempo e do diagnóstico subjacente, recorrendo a terapias de suporte, tratamento curativo ou terapia paliativa (Ogilvie, 2003). A manutenção da qualidade de vida dos animais é o principal objectivo deste tipo de cuidados (Page, 2001; Ogilvie, 2003; Simon, 2006).
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