Direitos e valores fundamentais no início da vida humana

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Ernestina Maria Veríssimo Batoca
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Silva, Daniel Marques da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://revistas.rcaap.pt/millenium/article/view/8430
Resumo: Com o aumento dos conhecimentos sobre a vida intra-uterina, ao permitir visualizar, avaliar e intervir durante esse tempo da vida humana, hoje é possível uma melhor protecção dos direitos humanos desde o seu início. Reconhecem-se hoje os direitos da criança desde o período germinal, período embrionário e fetal. Vivemos também um período de crescimento de toda uma cultura que valoriza a relação mãe/filho desde o início da gestação.  Aparentemente, os resultados do progresso dos conhecimentos e da tecnologia seriam para defender a vida humana de agressões lesivas da sua própria humanidade. Porém, na realidade, o conhecimento antecipado de que ele sofre de doenças graves ou que corre riscos de nascer prematuro permitirá algumas vezes a sua cura ou encaminhamento da mãe para centros diferenciados, mas noutros casos permitirá reconhecer a sua inviabilidade ou que possui uma deficiência definitiva e irremediável que poderá provocar sentimentos de ambivalência nos pais sendo angustiante a decisão de abortar ou não. Entendemos que os pais, por vezes, enfrentam dilemas éticos de difícil resolução e que no uso da sua autonomia e após ter sido fornecido o consentimento informado, é a eles que cabe a decisão dos caminhos a traçar.   Neste sentido, pretendemos sensibilizar os profissionais de saúde para o respeito da autonomia e dignidade dos pais, mas ao mesmo tempo motivar para a defesa e salvaguarda dos Direitos e valores subjacentes à vida humana seja do embrião, feto, recém-nascido – CRIANÇA.
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