Análise do efeito da resolução espacial do modelo digital de superfície de escoamento na delimitação de zonas inundáveis.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fernandez, Paulo
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Gomes Pereira, Luísa, Moreira, Madalena, Gonçalves, Gil
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/17716
Resumo: O perigo de inundação é um componente da avaliação do risco de inundação. Um dos elementos fundamentais na avaliação do perigo de inundação é a estimativa da extensão da zona inundável. Neste trabalho é estudado o efeito da resolução espacial do Modelo Digital de Superfície de Escoamento (MDSe) na extensão da zona inundável. São criados três MDSe de diferentes resoluções que resultam da integração de dados LiDAR, cartografia a escala grande e ortoimagens CIR (Colour Infra-Red). Os dados LiDAR, devidamente filtrados dos objetos no terreno, são convertidos em três Modelos Digitais de Terreno (MDT) em formato raster com 1 m, 2 m, e 4 m. Da cartografia é extraído o edificado na forma de um raster. A vegetação com altura inferior a 2 m é por sua vez extraída das ortoimagens CIR. Os rasters dos objetos e vegetação são redimensionados para células de 1 m, 2 m e 4 m. Os três MDSe assim obtidos são utilizados na simulação hidráulica, com a aplicação do modelo LISFLOOD-FP e com o objetivo de determinar as zonas inundáveis. A metodologia aqui proposta é aplicada a uma zona nas margens do Rio Febros, em Vila Nova de Gaia. Os resultados mostram um aumento de 13% e 20% das áreas inundáveis, respetivamente pela duplicação e quadruplicação da resolução espacial. Conclui-se que uma menor resolução espacial leva a uma sobrestimação da extensão de inundação, que se traduz num aumento da zona de perigo e portanto, um acréscimo de segurança na estimativa do risco de inundação. Relativamente ao tempo computacional, ele é reduzido 15,7 vezes, se a resolução espacial passar de 2 m para 4 m e de 3,8 vezes quando passa de 1 m para 2 m. Assim, numa análise conjunta do desempenho do próprio modelo e da eficiência computacional pode ser considerada como aceitável, a utilização de uma resolução mais grosseira para avaliação do perigo de inundação.
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