Do sofrimento à felicidade: da psicanálise à psicologia positiva

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Geada, Rossana Maria Appolloni
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10437/5007
Resumo: Depois da psicanálise ter iniciado o método terapêutico designado de cura pela fala, a psicoterapia humanista-existencial veio descentrar o domínio do patológico para uma abordagem centrada no desenvolvimento das potencialidades humanas, na responsabilidade individual e na procura de um sentido para a vida como fatores da condição existencial. Ao deslocar a focalização da doença para a autorrealização da pessoa, do sofrimento para a hipótese de felicidade, valorizando o aqui e agora, os sucessivos modelos de psicoterapia, cada um com especificidades próprias, incluindo a teoria racional emotiva e a teoria cognitiva-comportamental, abriram novos horizontes ao entendimento dos meios de acompanhamento psicológico e à capacidade de autonomia e autodeterminação do ser humano. Analisamos as roturas teóricas operadas ao longo do Séc. XX na área das psicoterapias a partir de quatro paradigmas: o psicodinâmico baseado na psicanálise freudiana; o humanista-existencial, baseado no movimento do potencial humano, na abordagem centrada na pessoa, na psicoterapia existencial, na psicossíntese e na logoterapia; o cognitivo, baseado na psicoterapia racional emotiva comportamental e na teoria cognitiva; e, finalmente, as propostas atuais da psicologia positiva, que procura criar um espaço próprio de investigação científica a partir da articulação das teses provenientes do cognitivismo, do humanismo-existencial e da psicologia moral.
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