Riscos associados às operações de dragagem em dragas de sucção de arrasto que influenciam a produção

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Coutinho, António de Magalhães e Bastos de Abreu
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/46770
Resumo: A produção do ciclo de dragagem em dragas de sucção de arrasto (Trailing Suction Hopper Dredgers [TSHDs]) não depende apenas da qualidade dos navios e seus equipamentos, mas também da consciência situacional e das capacidades dos operadores/manobradores para evitarem acontecimentos que causam paragens. De forma a melhorar a consciência situacional dos operacionais, é vital que estes conheçam os riscos associados às operações. Deste modo, através de investigação científica, a presente pesquisa tem como objetivo identificar os riscos associados às operações de dragagem em dragas de sucção de arrasto que mais afetam a produção. O estudo desenvolveu-se através da conclusão sequencial das seguintes etapas: enquadramento teórico; análise documental; análise de dados recolhidos por entrevista; análise de dados coletados por questionário. Esta dissertação permitiu identificar os riscos que ocorrem com maior frequência, os riscos de maior impacto na produção, bem como avaliar os riscos mais frequentes e mais impactantes na produção, identificar a fase do ciclo de dragagem mais crítica para a produção e a ação ou o momento mais críticos para os operadores/navegadores, no ciclo de dragagem. Concluiu-se que, por um lado, a fase de dragagem/carregamento é a mais crítica para a produção e, por outro lado, a ação de arrasto do tubo de dragagem (escavação e sucção do material) é a mais crítica para os operadores/navegadores, no ciclo de dragagem, o que influencia a produção. De forma a reduzir ou mitigar os riscos associados a esta ação, sugere se que nunca se deixe o navio ganhar seguimento a ré, não permitir grandes ângulos entre o navio e o tubo de dragagem, devendo ajustar-se a velocidade de dragagem ao tipo de fundo existente no local e evitar as rochas. Além disso, assim que a cabeça passe por cima de rochas, deve parar-se o navio, ao mesmo tempo que se levanta a cabeça, requerer levantamentos hidrográficos mais frequentes e, quando não for possível cumprir estas medidas, deve abortar se a operação. Este estudo deixa em aberto, para desenvolvimento futuro, a investigação aprofundada das causas dos acontecimentos que provocam atrasos e, consequentemente, quedas de produção, de modo a que venham a ser elaboradas medidas de controlo de riscos mais eficientes, a serem implementadas pelas empresas e disponibilizadas aos operacionais
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