Acção de diferentes tratamentos com o “efeito macho” sobre o reinício da actividade ovárica sazonal de ovelhas Churras Bragançanas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1998 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10348/1585 |
Resumo: | Este ensaio foi realizado com o intuito de estudar a acção do “efeito macho” sobre o restabelecimento da actividade reprodutora sazonal das ovelhas da raça Churra Galega Bragançana. Por outro lado, procurou-se averiguar do possível interesse da aplicação coordenada do “efeito macho” e de tratamentos com acetato de fluorgesterona (FGA) e gonadotropina sérica da égua gestante (PMSG) no restabelecimento desta mesma actividade reprodutora. Neste sentido, um grupo de 65 ovelhas da raça Churra Galega Bragançana, com idades compreendidas entre os 3 e os 4 anos e que haviam parido pela última vez há cerca de 6 meses, foi preparado para a realização deste estudo. Depois de retirar do ensaio todas as ovelhas que apresentavam actividade ovárica completa, aplicaram-se às restantes fêmeas quatro tratamentos distintos: EM – “efeito macho” (n=26); EM+FGA – “efeito macho” + esponjas vaginais com 30 mg de FGA (n=10); EM+PMSG – “efeito macho” + 600 UI de PMSG (n=10) e EM+FGA+PMSG – “efeito macho” + esponjas vaginais com 30 mg de FGA + 600 UI de PMSG (n=10). No mês de Junho do ano estudado, 14% das ovelhas da raça Churra Galega Bragançana inicialmente seleccionadas para a realização deste trabalho apresentavam actividade ovárica completa. Das que se encontravam anéstricas, 87% respondeu à aplicação do “efeito macho”. Esta resposta, tanto do ponto de vista comportamental como do ponto de vista da actividade ovárica, não foi melhorada, quer pelo tratamento prévio das ovelhas anéstricas com 30 mg de FGA, quer pelo tratamento com PMSG (600 UI), quer pela aplicação simultânea destes dois tratamentos. A taxa ovulatória total observada no 1º ciclo ovárico pós-tratamento foi de 1,1±0,8 oócitos. Aquando do segundo ciclo ovárico pós-tratamento, as taxas ovulatórias totais observadas foram de 1,1±1,2 e 1,4±0,6 oócitos, respectivamente, no caso das ovelhas que realizaram um primeiro ciclo ovárico curto e normal. |
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