Internacionalização: as relações luso-espanholas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11144/1665 |
Resumo: | Séculos de histórica rivalidade territorial não foram suficientes para destruir a lógica e a inevitabilidade de uma integração económica do espaço ibérico: Espanha é o principal parceiro comercial de Portugal, quer como cliente quer como fornecedor, e representa mais de um quarto de todas as trocas portuguesas com o exterior. Um comércio que movimenta anualmente mais de 18 mil milhões de euros, com o mercado espanhol a ser responsável por um quinto de todas as saídas de produtos portugueses e quase um terço das entradas. Bastaram menos de duas décadas para o emergir de um forte sabor castelhano na geografia comercial portuguesa. De quinto parceiro comercial em 1985, a proximidade territorial e adesão à união europeia levaram Espanha a saltar para a primeira posição. Uma mudança de perfil nas exportações portuguesas e na internacionalização da economia nacional com a substituição da Alemanha, Reino Unido e França como tradicionais parceiros, se bem que por via de uma relação desequilibrada: por cada dez empresas espanholas que se instalam em Portugal, apenas uma faz a viagem em sentido inverso, e o peso dos euros que entram está longe de chegar aos que saem. Um comércio bilateral favorável à Espanha, com o valor das vendas portuguesas a não ser suficiente para pagar metade do que consumimos vindo do outro lado da fronteira, embora o coeficiente de cobertura, fruto de um aumento das exportações portuguesas nos últimos quatro anos, tenha vindo a subir. |
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