Reconhecimento de expressões faciais em análogos clínicos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.1/6122 |
Resumo: | O reconhecimento de expressões faciais assume um papel importante nas relações interpessoais e no comportamento, sendo um preditor de um desenvolvimento social competente. A literatura tem documentado a existência de défices de precisão na capacidade de interpretar expressões faciais em indivíduos socialmente ansiosos e paranoides. A precisão da interpretação de expressões faciais assume, assim, um papel fundamental, tanto na ansiedade social como na paranoia, uma vez que pode contribuir para a génese e/ou manutenção das mesmas. Este estudo tem como objetivos geral analisar a natureza do reconhecimento de expressões faciais na ansiedade social e na paranoia. Foram recrutados 112 estudantes com idades compreendidas entre os 18 e os 28 anos. A partir das pontuações obtidas pelos 112 participantes na Escala de Ansiedade e de Evitamento em Situações de Desempenho e de Interação Social ou na Escala Geral de Paranoia, foram selecionados quatro grupos de indivíduos: um grupo com pontuações altas em ansiedade social (GAAS), um grupo com pontuações baixas em ansiedade social (GBAS), um grupo com pontuações altas na escala de paranoia (GAP) e um grupo com pontuações baixas na escala de paranoia (GBP). Os participantes preencheram, também, um questionário de dados sociodemográficos e responderam a quatro escalas que avaliaram a ansiedade social, a paranoia, o medo da avaliação negativa e a depressão. Para além disso, foi utilizado um conjunto de expressões faciais esquemáticas desenvolvidas por Lundqvist e colaboradores (1999) que foram avaliadas, pelos participantes, nas seguintes dimensões do diferencial semântico: valência negativa, atividade e potência. No que diz respeito à ansiedade social, os resultados sugerem que os GBAS apresentam algumas diferenças nas três dimensões do diferencial semântico no reconhecimento de expressões faciais comparativamente os GAAS. Relativamente aos grupos de paranoia, os resultados sugerem que os GAP apresentam algumas diferenças no reconhecimento de expressões faciais, apenas na valência negativa e na atividade, comparativamente com os GBP. |
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