Da antiguidade ao Renascimento: os exempla e a promoção de um ideal de perfeição humana
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.14/16504 |
Resumo: | O humanismo europeu inspirou-se na exemplaridade do mundo clássico, em que os seus autores eram os intérpretes mais fidedignos dos valores morais e de uma ética de comportamento humano, que concorria para uma formação integral do Homem. É assim que conhecem grande fortuna a literatura de sentenças e os tratados pedagógicos que condicionam fortemente a formação escolar voltada para a formação retórica da persuasão, indispensável à arte da palavra. Entre nós, portugueses, André Rodrigues de Évora, Diogo de Teive ou Frei Luís de Granada são alguns dos autores que podem considerar-se dentro desta linha. Esta educação pelo paradigma privilegiava a “auctoritas” de Plutarco, Valério Máximo ou Aulo Gélio, como principais fontes transmissoras dos “exempla” clássicos reutilizados pelos humanistas. A nossa comunicação vai ocupar-se, neste contexto, da presença destes autores na obra de três humanistas portugueses, Damião de Góis, André de Resende e, sobretudo, em Inácio de Morais. |
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Da antiguidade ao Renascimento: os exempla e a promoção de um ideal de perfeição humanaHumanismoExemplaPlutarcoValério MáximoAulo GélioInácio de MoraisHumanismPlutarchAulus GelliusValerius MaximusIgnatius de MoraisO humanismo europeu inspirou-se na exemplaridade do mundo clássico, em que os seus autores eram os intérpretes mais fidedignos dos valores morais e de uma ética de comportamento humano, que concorria para uma formação integral do Homem. É assim que conhecem grande fortuna a literatura de sentenças e os tratados pedagógicos que condicionam fortemente a formação escolar voltada para a formação retórica da persuasão, indispensável à arte da palavra. Entre nós, portugueses, André Rodrigues de Évora, Diogo de Teive ou Frei Luís de Granada são alguns dos autores que podem considerar-se dentro desta linha. Esta educação pelo paradigma privilegiava a “auctoritas” de Plutarco, Valério Máximo ou Aulo Gélio, como principais fontes transmissoras dos “exempla” clássicos reutilizados pelos humanistas. A nossa comunicação vai ocupar-se, neste contexto, da presença destes autores na obra de três humanistas portugueses, Damião de Góis, André de Resende e, sobretudo, em Inácio de Morais.The European humanism was inspired by the exemplary nature of the classical world, when authors were the most reliable interpreters of the moral values and ethics of human behaviour, which contributed to an integral formation of man. Were lucky to know the collections of sentences and pedagogical treatises that strongly influenced the teaching of the rhetoric of persuasion, essential to the art of the word. Among Portuguese people, Andre Rodrigues de Évora, Diogo Teive or Fray Luis de Granada are some authors who can be considered included in this tendency. This educational paradigm favoured the "auctoritas" of Plutarch, Aulus Gellius and Valerius Maximus as the main sources of classical "exempla" reused by humanists. This essay will focus on the presence of these three authors in the work of Portuguese humanists, Damião de Goes, Andre de Resende, and especially Ignatius de Morais.Universidad de ExtremaduraVeritati - Repositório Institucional da Universidade Católica PortuguesaMartins Melo, António Maria2015-02-03T12:38:06Z20112011-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.14/16504por0210-8178info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-12T17:20:32ZPortal AgregadorONG |
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