A depressão materna e o seu impacto no comportamento parental
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-82312007000200005 |
Resumo: | Pretendeu-se construir um modelo sobre o Comportamento Parental de mães deprimidas. As participantes foram 23 mães com idades compreendidas entre os 20 e os 47 anos e cujos filhos têm idades entre os 4 meses e 8 anos de idade. Dezassete destas mães pertencem a estudos realizados anteriormente (Esteves, Pires & Valada, 2001; Henriques, 2002; Pingo, 2002). As entrevistas semi-estruturadas foram gravadas e posteriormente transcritas e analisadas de acordo com o método "Grounded Theory". Constatou-se que estas mães se sentem indisponíveis para os seus filhos e para os outros, sendo invadidas por um sentimento de inadequação materna, o que leva ao emergir de sentimentos de culpa. O processo social básico é o da Relação de Proximidade e de Exclusividade. Assim, estão sempre presentes, dedicam-se exclusivamente à criança, abdicam do seu tempo em prol da criança, são permissivas, protectoras, companheira de brincadeiras, vêm a criança como sendo só sua e afirmam ser mãe e pai. Esta relação de proximidade e exclusividade é moderada por sentimentos de incompreensão, pelo medo/insegurança, falta de apoio, sentimento de vazio, mas também pela rejeição de apoio, ausência da figura paterna, o tipo de relação conjugal, deixar de trabalhar e a preocupação, tendo como consequências as dificuldades de separação e crianças que são difíceis, dependentes, desobedientes, imaturas, ansiosas, teimosas, egoístas, agitadas, nervosas, insatisfeitas e com dificuldades na interacção com o outro. |
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