Institucionalização do movimento informático na escola: contributo para uma análise sociológica do projecto Minerva

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dores, António Pedro
Data de Publicação: 1993
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/899
Resumo: O projecto Minerva resultou de um acordo entre um grupo de investigadores universitários e o Ministério da Educação, sobre as formas de experimentar e difundir informática nas escolas primárias e secundárias em Portugal. Neste trabalho consideramos os universitários representantes do movimento informático (Dores, 1993) na escola. O artigo discute as expectativas dos actores sociais envolvidos nas actividades do projecto, sua génese e funcionalidade para os actores, para o movimento informático e para o projecto. A institucionalização do uso de computadores nas escola é entendida como um longo processo de diálogo entre o movimento informático e a instituição escolar. O projecto Minerva é apenas um primeiro passo desse caminho. As avaliações do processo de mudança são feitas, no terreno, pelos diferentes actores sociais. Tais avaliações são reveladoras das diversas formas como é vivido o processo. O artigo ensaia uma caracterização dos diferentes actores e dos seus pontos de vista sobre o Minerva.
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A institucionalização do uso de computadores nas escola é entendida como um longo processo de diálogo entre o movimento informático e a instituição escolar. O projecto Minerva é apenas um primeiro passo desse caminho. As avaliações do processo de mudança são feitas, no terreno, pelos diferentes actores sociais. Tais avaliações são reveladoras das diversas formas como é vivido o processo. O artigo ensaia uma caracterização dos diferentes actores e dos seus pontos de vista sobre o Minerva.The Minerva project was the result of an agreement between a group of university researchers and the Education Ministry on the ways of experimenting with and disseminating computers in primary and secondary schools in Portugal. This paper considers university researchers as representatives of the informatics movement in schools (Dores, 1993). The article discusses the expectations of the different people involved in the project"s activities, its genesis and usefulness for those involved, for the informatics movement and for the project itself. The institutionalization of computer use in schools is seen as an ongoing dialogue between the informatics movement and educational establishments. The Minerva project is merely a first step along that path. Assessment of the process of change is done, in the field, by those involved. Such assessment reveals the different ways in which the process is experienced. The article also characterizes the different people involved and their viewpoints on Minerva.Le project Minerva s"est constitué après un accord entre un groupe de chercheurs universitaires et le Ministère de l"Education sur les façons d"expérimenter et de diffuser l"informatique dans les écoles primaires et secondaires au Portugal. Polir faire l"analyse sociologique, on dit que ces universitaires sont des représentants du mouvement informatique à l"école (Dores, 1993). L"article discute les espoirs des acteurs sociaux qui travaillent sur le projet, leur genèse et leur fonctionalité pour les acteurs, pour le mouvement et pour le projet. L"institutionalisation de l"usage d"ordinateurs dans les écoles est analysée comme un long parcours du dialogue entre le mouvement social informatique et l"institution scolaire. Le projet Minerva est tout simplement un premier pas sur ce chemin. Sur le terrain, les évaluations du processus de changement sont realisées de façons différentes par les différentes acteurs sociaux. Elles sont révélatrices des différentes formes de vivre le processus. L"article propose une caractérisation des différents acteurs et de leurs points de vue sur le Minerva.El proyecto Minerva resultó de un acuerdo entre un grupo de investigadores universitarios y el Ministerio de Educación, sobre las formas de difundir y experimentar la informática en las escuelas primarias y secundarias de Portugal. En este trabajo consideramos a los universitarios como representantes del sistema informático (Dores, 1993) en la escuela. El artículo discute las expectativas de los actores sociales envueltos en las actividades del proyecto. La institucionalización del uso de computadores en las escuelas es entendida como un largo proceso de diálogo entre el movimiento informático y la institución escolar. El proyecto Minerva es sólo un primer paso de ese camino. Las evaluaciones del proceso de cambio están hechas en el terreno por los diferentes actores sociales. Tales evaluaciones son reveladoras de las diversas formas como es vivido el proceso. El artículo ensaya una caracterización de los diferentes actores y de sus puntos de vista sobre el Minerva.CIES-ISCTE / CELTA2008-12-03T11:27:22Z1993-09-01T00:00:00Z1993-09info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10071/899por0873-6529Dores, António Pedroinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-09T17:52:03Zoai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/899Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:25:54.111068Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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