Competências dos técnicos nas equipas de adoção

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Reis, Rita Almodôvar dos
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10437/13982
Resumo: Os técnicos que desempenham as suas funções em equipas de adoção, devem seguir boas práticas profissionais, sendo estas fulcrais aos mesmos. Da pesquisa realizada constatou se que, não há muita informação acerca das competências que os técnicos das equipas de adoção devem deter na sua prática profissional. Este estudo pretende conhecer o perfil de competências dos técnicos que desempenham o seu exercício profissional em equipas de adoção, de acordo com as categorias do modelo teórico de Le Boterf (2003). A amostra da investigação é composta por 19 técnicos de diversas áreas de formação que desempenham o seu exercício profissional nas equipas de adoção, em Portugal. Para definir o perfil de competências essenciais destes profissionais nas equipas de adoção, recorreu-se a uma metodologia do tipo misto ou quali-quantitativa, optando por usar o método de Delphi, em duas fases, tendo os dados sido recolhidos através de inquéritos por questionário. Na 1ª fase do estudo, verificou-se que os técnicos demonstram estar em concordância no que se refere aos três tipos de competências (os saberes, os saberes-fazer e os saberes ser/agir). Após a análise dos resultados da 2ª fase, pode-se averiguar uma ligeira diferença entre as categorias. Os resultados apontam no sentido de uma maior valorização das competências relativas ao saber-ser, embora se reconheça ainda a importância de outras competências (saber e saber-fazer) na intervenção nas equipas de adoção. De igual modo, verificou-se que, na análise comparativa entre as competências referidas pelos técnicos e as normativas legais e manuais/ relatórios dos Organismos da Segurança Social, apenas uma minoria das competências identificadas pelos técnicos se encontram expressas nos normativos regulamentares. Conclui-se a necessidade de integrar estas competências nos normativos regulamentares, por forma a traduzir as competências presentes na intervenção.
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