Areté, fair play e o movimento olímpico contemporâneo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-05232005000300011 |
Resumo: | O esporte é uma prática cultural presente na história da humanidade desde a Grécia homérica. Atualmente, associado ao lazer e ao uso do tempo livre é reconhecido como profissão, matéria prima da indústria cultural, além de figurar como uma das poucas formas de rápida ascensão social. Na antigüidade os jogos olímpicos eram uma excepcional ocasião de aproximação entre os diversos estados gregos, constituíam a alma das relações interhelênicas, uma vez que equivaliam a verdadeiras assembléias gerais desse povo, e serviam de expressão à areté, que representava hombridade, valor que não era aprendido tanto pela transmissão de normas de conduta, mas pela prática da vida de pessoas valorosas. O movimento olímpico contemporâneo buscou, por meio do fair play, reviver a areté grega. O fair play, ou jogo limpo, pautado na atitude cavalheiresca que predominava nos primórdios do esporte na Inglaterra, sofreu profundas transformações em seu ideário ao longo do século XX. O presente trabalho tem como objetivo recuperar a discussão sobre a origem e o desenvolvimento do conceito de fair play para o movimento olímpico atual, sua relação com a areté grega e sua influência sobre os valores morais que permeiam o esporte na atualidade. |
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