A tradução do hedonismo em O retrato de Dorian Gray

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bretes, Ana Rita Cruz Nunes Vilhena Pereira
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10362/135179
Resumo: Pretende-se com este trabalho interpretar a noção de hedonismo em O Retrato de Dorian Gray, o único romance escrito por Oscar Wilde, no texto de partida e nos dois textos de chegada com maior número de edições em Portugal: a tradução de Januário Leite e a de Margarida Vale de Gato. Num primeiro momento, é analisado o conceito geral de hedonismo e o significado deste para Oscar Wilde, bem como exemplos concretos relacionados com tal doutrina filosófico-moral no texto de partida. Num segundo momento, é abordado o estatuto do autor no sistema de partida e no sistema de chegada, através de um breve estudo da sua recepção literária. Para avaliação da fortuna literária da obra em Portugal, procedeu-se adicionalmente a uma pesquisa atenta do histórico das mais de 30 publicações no nosso país, desde a primeira tradução feita no Brasil e posteriormente publicada em Portugal. São também esclarecidas as razões que levaram as editoras a apostar em várias edições e reimpressões dessa tradução da obra. Num terceiro momento, são dados a conhecer os perfis dos tradutores em foco, e, por fim, é feita uma comparação entre os dois textos de chegada. Procura-se pôr em evidência em que medida o tradutor, como leitor e intérprete do texto de partida, o transforma, condicionado pelas suas vivências, pelo público a quem se dirige e pela época em que se insere. Por último, o presente estudo visa encontrar a resposta para a questão: de que forma o hedonismo de Wilde foi transfigurado, ao sabor dos tempos, das vontades das editoras, dos tradutores e dos leitores, na época do Estado Novo, com a tradução de Januário Leite, e, no final do século XX, com a de Margarida Vale de Gato.
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