ECTRÓPION UVEAL CONGÉNITO - “UM NEVUS DA ÍRIS QUE É OUTRA COISA”

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Rita
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.48560/rspo.10124
Resumo: Objectivos: O Ectrópion Uveal Congénito (EUC) é uma condição rara, tipicamente unilateral e não progressiva, com documentação escassa na literatura científica. Caracteristicamente, o olho afectado apresenta-se com ptose palpebral moderada, superfície da íris sem criptas, atrofia do estroma, inserção anterior da íris e, em alguns casos, disgenesia do ângulo camerular. Pode surgir como variante anatómica isolada ou associada a outras doenças oculares e/ou sistémicas. Um seguimento clinico a longo prazo pode revelar o desenvolvimento de glaucoma nestes doentes, estando estas duas patologias associadas em cerca de 70-90% dos casos.                                                                               Material e Métodos: Descrição de um caso clínico com base na informação do processo clínico e observação do doente.                                                                                                      Resultados: Doente do sexo masculino, 8 anos de idade, sem antecedentes pessoais ou familiares conhecidos, foi enviado à consulta de Oftalmologia Pediátrica por nevus da íris do olho direito. À observação apresentava ptose palpebral ligeira-moderada OD, MAVC ODE de 10/10, ectrópion uveal OD, mas sem outras alterações à biomicroscopia, PIO ODE de 18 mmHg, grau 3 de Shaffer em todos os quadrantes com sinéquias anteriores periféricas no sector nasal-inferior na gonioscopia de OD e fundo ocular sem alterações.                                                                                        Conclusões: O EUC é um achado raro e com relevância clínica. O diagnóstico de EUC numa criança implica um seguimento clínico a longo prazo, rastreando o eventual aparecimento de hipertensão ocular, glaucoma ou outras anomalias originárias da crista neural.  
id RCAP_f6b930a02cde607711fa0fb44e518bc1
oai_identifier_str oai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/10124
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling ECTRÓPION UVEAL CONGÉNITO - “UM NEVUS DA ÍRIS QUE É OUTRA COISA”Comunicações Curtas e Imagens em OftalmologiaObjectivos: O Ectrópion Uveal Congénito (EUC) é uma condição rara, tipicamente unilateral e não progressiva, com documentação escassa na literatura científica. Caracteristicamente, o olho afectado apresenta-se com ptose palpebral moderada, superfície da íris sem criptas, atrofia do estroma, inserção anterior da íris e, em alguns casos, disgenesia do ângulo camerular. Pode surgir como variante anatómica isolada ou associada a outras doenças oculares e/ou sistémicas. Um seguimento clinico a longo prazo pode revelar o desenvolvimento de glaucoma nestes doentes, estando estas duas patologias associadas em cerca de 70-90% dos casos.                                                                               Material e Métodos: Descrição de um caso clínico com base na informação do processo clínico e observação do doente.                                                                                                      Resultados: Doente do sexo masculino, 8 anos de idade, sem antecedentes pessoais ou familiares conhecidos, foi enviado à consulta de Oftalmologia Pediátrica por nevus da íris do olho direito. À observação apresentava ptose palpebral ligeira-moderada OD, MAVC ODE de 10/10, ectrópion uveal OD, mas sem outras alterações à biomicroscopia, PIO ODE de 18 mmHg, grau 3 de Shaffer em todos os quadrantes com sinéquias anteriores periféricas no sector nasal-inferior na gonioscopia de OD e fundo ocular sem alterações.                                                                                        Conclusões: O EUC é um achado raro e com relevância clínica. O diagnóstico de EUC numa criança implica um seguimento clínico a longo prazo, rastreando o eventual aparecimento de hipertensão ocular, glaucoma ou outras anomalias originárias da crista neural.  Ajnet2017-12-23T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/reporthttps://doi.org/10.48560/rspo.10124por1646-69501646-6950Silva, Ritainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-22T17:06:00Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/10124Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:01:38.551451Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv ECTRÓPION UVEAL CONGÉNITO - “UM NEVUS DA ÍRIS QUE É OUTRA COISA”
title ECTRÓPION UVEAL CONGÉNITO - “UM NEVUS DA ÍRIS QUE É OUTRA COISA”
spellingShingle ECTRÓPION UVEAL CONGÉNITO - “UM NEVUS DA ÍRIS QUE É OUTRA COISA”
Silva, Rita
Comunicações Curtas e Imagens em Oftalmologia
title_short ECTRÓPION UVEAL CONGÉNITO - “UM NEVUS DA ÍRIS QUE É OUTRA COISA”
title_full ECTRÓPION UVEAL CONGÉNITO - “UM NEVUS DA ÍRIS QUE É OUTRA COISA”
title_fullStr ECTRÓPION UVEAL CONGÉNITO - “UM NEVUS DA ÍRIS QUE É OUTRA COISA”
title_full_unstemmed ECTRÓPION UVEAL CONGÉNITO - “UM NEVUS DA ÍRIS QUE É OUTRA COISA”
title_sort ECTRÓPION UVEAL CONGÉNITO - “UM NEVUS DA ÍRIS QUE É OUTRA COISA”
author Silva, Rita
author_facet Silva, Rita
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Silva, Rita
dc.subject.por.fl_str_mv Comunicações Curtas e Imagens em Oftalmologia
topic Comunicações Curtas e Imagens em Oftalmologia
description Objectivos: O Ectrópion Uveal Congénito (EUC) é uma condição rara, tipicamente unilateral e não progressiva, com documentação escassa na literatura científica. Caracteristicamente, o olho afectado apresenta-se com ptose palpebral moderada, superfície da íris sem criptas, atrofia do estroma, inserção anterior da íris e, em alguns casos, disgenesia do ângulo camerular. Pode surgir como variante anatómica isolada ou associada a outras doenças oculares e/ou sistémicas. Um seguimento clinico a longo prazo pode revelar o desenvolvimento de glaucoma nestes doentes, estando estas duas patologias associadas em cerca de 70-90% dos casos.                                                                               Material e Métodos: Descrição de um caso clínico com base na informação do processo clínico e observação do doente.                                                                                                      Resultados: Doente do sexo masculino, 8 anos de idade, sem antecedentes pessoais ou familiares conhecidos, foi enviado à consulta de Oftalmologia Pediátrica por nevus da íris do olho direito. À observação apresentava ptose palpebral ligeira-moderada OD, MAVC ODE de 10/10, ectrópion uveal OD, mas sem outras alterações à biomicroscopia, PIO ODE de 18 mmHg, grau 3 de Shaffer em todos os quadrantes com sinéquias anteriores periféricas no sector nasal-inferior na gonioscopia de OD e fundo ocular sem alterações.                                                                                        Conclusões: O EUC é um achado raro e com relevância clínica. O diagnóstico de EUC numa criança implica um seguimento clínico a longo prazo, rastreando o eventual aparecimento de hipertensão ocular, glaucoma ou outras anomalias originárias da crista neural.  
publishDate 2017
dc.date.none.fl_str_mv 2017-12-23T00:00:00Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/report
format report
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://doi.org/10.48560/rspo.10124
url https://doi.org/10.48560/rspo.10124
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 1646-6950
1646-6950
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Ajnet
publisher.none.fl_str_mv Ajnet
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799130481825939456