Português, língua pluricêntrica: integração de variedades no ensino

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Wilson,Francelino
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-44522021000100017
Resumo: Resumo A língua portuguesa não é falada de forma uniforme nos diversos espaços, tempos, circunstâncias, usuários, etc. Ela, como qualquer organismo vivo, acompanha a dinâmica de que é imbuída,o que lhe confere categorias de variação (cf. Mateus, 2003; Mussalim et al., 2012). Porém, apenas as variedades europeia e brasileira são reconhecidas no ensino. Esta situação abre espaço para dois problemas: a. a sobrevalorização da norma europeia em detrimento das demais; e b. a exclusão das variedades não normalizadas dos meios formais de ensino. Isto, por sua vez, atenta aos princípios da pluricentricidade da língua portuguesa. Ao abrigo deste estudo, urge propor a introdução de variedades não normalizadas (e.g., de Angola, Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Timor-Leste), no que ao léxico diz respeito, no ensino formal, dadas as vantagens comprovadas no ensino do português como língua estrangeira. A proposta assenta em dados filológicos e de pesquisa de campo.
id RCAP_f7365c610cd794265dbdc302d1ae25a0
oai_identifier_str oai:scielo:S2182-44522021000100017
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str
spelling Português, língua pluricêntrica: integração de variedades no ensinoportuguêslíngua pluricêntricavariedadeensinoResumo A língua portuguesa não é falada de forma uniforme nos diversos espaços, tempos, circunstâncias, usuários, etc. Ela, como qualquer organismo vivo, acompanha a dinâmica de que é imbuída,o que lhe confere categorias de variação (cf. Mateus, 2003; Mussalim et al., 2012). Porém, apenas as variedades europeia e brasileira são reconhecidas no ensino. Esta situação abre espaço para dois problemas: a. a sobrevalorização da norma europeia em detrimento das demais; e b. a exclusão das variedades não normalizadas dos meios formais de ensino. Isto, por sua vez, atenta aos princípios da pluricentricidade da língua portuguesa. Ao abrigo deste estudo, urge propor a introdução de variedades não normalizadas (e.g., de Angola, Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Timor-Leste), no que ao léxico diz respeito, no ensino formal, dadas as vantagens comprovadas no ensino do português como língua estrangeira. A proposta assenta em dados filológicos e de pesquisa de campo.Associação das Universidades de Língua Portuguesa (AULP)2021-06-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-44522021000100017Revista Internacional em Língua Portuguesa v.39 2021reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-44522021000100017Wilson,Francelinoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-07-27T12:33:07ZPortal AgregadorONG
dc.title.none.fl_str_mv Português, língua pluricêntrica: integração de variedades no ensino
title Português, língua pluricêntrica: integração de variedades no ensino
spellingShingle Português, língua pluricêntrica: integração de variedades no ensino
Wilson,Francelino
português
língua pluricêntrica
variedade
ensino
title_short Português, língua pluricêntrica: integração de variedades no ensino
title_full Português, língua pluricêntrica: integração de variedades no ensino
title_fullStr Português, língua pluricêntrica: integração de variedades no ensino
title_full_unstemmed Português, língua pluricêntrica: integração de variedades no ensino
title_sort Português, língua pluricêntrica: integração de variedades no ensino
author Wilson,Francelino
author_facet Wilson,Francelino
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Wilson,Francelino
dc.subject.por.fl_str_mv português
língua pluricêntrica
variedade
ensino
topic português
língua pluricêntrica
variedade
ensino
description Resumo A língua portuguesa não é falada de forma uniforme nos diversos espaços, tempos, circunstâncias, usuários, etc. Ela, como qualquer organismo vivo, acompanha a dinâmica de que é imbuída,o que lhe confere categorias de variação (cf. Mateus, 2003; Mussalim et al., 2012). Porém, apenas as variedades europeia e brasileira são reconhecidas no ensino. Esta situação abre espaço para dois problemas: a. a sobrevalorização da norma europeia em detrimento das demais; e b. a exclusão das variedades não normalizadas dos meios formais de ensino. Isto, por sua vez, atenta aos princípios da pluricentricidade da língua portuguesa. Ao abrigo deste estudo, urge propor a introdução de variedades não normalizadas (e.g., de Angola, Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Timor-Leste), no que ao léxico diz respeito, no ensino formal, dadas as vantagens comprovadas no ensino do português como língua estrangeira. A proposta assenta em dados filológicos e de pesquisa de campo.
publishDate 2021
dc.date.none.fl_str_mv 2021-06-01
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-44522021000100017
url http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-44522021000100017
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-44522021000100017
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Associação das Universidades de Língua Portuguesa (AULP)
publisher.none.fl_str_mv Associação das Universidades de Língua Portuguesa (AULP)
dc.source.none.fl_str_mv Revista Internacional em Língua Portuguesa v.39 2021
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1777304466318426112