Multinacionais e territórios: sector automóvel
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 1998 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11144/2169 |
Resumo: | Em contraponto à tradicional análise de tipo geopolítico — relevo dado aos factores geográficos na conduta dos Estados como actores da vida internacional—, está hoje a afirmar-se o termo "geoeconomia", para significar a importância das localizações e das dinâmicas espaciais dos processos económicos. O estudo das relações entre os agentes económicos e os territórios adquiriu um interesse digno de registo. Ensaiamos aqui uma tentativa de abordagem geoeconómica, no contexto das relações externas da sociedade portuguesa, a partir da inserção territorial de algumas empresas multinacionais que operam em Portugal. Visamos identificar a sua implantação no espaço português e o modo como se relacionam com outros espaços, tentando pôr a claro a rede de interacções e a localização dos centros de decisão. Os resultados que propomos são modestos, até porque o campo de observação foi limitado: apenas considerámos seis multinacionais, três do sector automóvel (que analisamos neste ponto) e três do sector da electrónica (que analisaremos no ponto seguinte). Além disso, uma advertência se impõe: mesmo quando se podem detectar certas tendências, é imprudente pretender tirar conclusões gerais. Os casos, como veremos, são bastante distintos entre si, as malhas que se criam são complexas e não há leis fixas para o evoluir das situações. |
id |
RCAP_fc48c03bb948ffa2771c0dc7fece818a |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ual.pt:11144/2169 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Multinacionais e territórios: sector automóvelEm contraponto à tradicional análise de tipo geopolítico — relevo dado aos factores geográficos na conduta dos Estados como actores da vida internacional—, está hoje a afirmar-se o termo "geoeconomia", para significar a importância das localizações e das dinâmicas espaciais dos processos económicos. O estudo das relações entre os agentes económicos e os territórios adquiriu um interesse digno de registo. Ensaiamos aqui uma tentativa de abordagem geoeconómica, no contexto das relações externas da sociedade portuguesa, a partir da inserção territorial de algumas empresas multinacionais que operam em Portugal. Visamos identificar a sua implantação no espaço português e o modo como se relacionam com outros espaços, tentando pôr a claro a rede de interacções e a localização dos centros de decisão. Os resultados que propomos são modestos, até porque o campo de observação foi limitado: apenas considerámos seis multinacionais, três do sector automóvel (que analisamos neste ponto) e três do sector da electrónica (que analisaremos no ponto seguinte). Além disso, uma advertência se impõe: mesmo quando se podem detectar certas tendências, é imprudente pretender tirar conclusões gerais. Os casos, como veremos, são bastante distintos entre si, as malhas que se criam são complexas e não há leis fixas para o evoluir das situações.OBSERVARE. Universidade Autónoma de Lisboa2015-12-01T12:48:13Z1998-01-01T00:00:00Z1998info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/mswordhttp://hdl.handle.net/11144/2169por972-8179-22-7Moita, LuísAraújo, RitaCastro, TeresaMoreira, Helenainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-11T02:16:23Zoai:repositorio.ual.pt:11144/2169Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:33:12.161997Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Multinacionais e territórios: sector automóvel |
title |
Multinacionais e territórios: sector automóvel |
spellingShingle |
Multinacionais e territórios: sector automóvel Moita, Luís |
title_short |
Multinacionais e territórios: sector automóvel |
title_full |
Multinacionais e territórios: sector automóvel |
title_fullStr |
Multinacionais e territórios: sector automóvel |
title_full_unstemmed |
Multinacionais e territórios: sector automóvel |
title_sort |
Multinacionais e territórios: sector automóvel |
author |
Moita, Luís |
author_facet |
Moita, Luís Araújo, Rita Castro, Teresa Moreira, Helena |
author_role |
author |
author2 |
Araújo, Rita Castro, Teresa Moreira, Helena |
author2_role |
author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Moita, Luís Araújo, Rita Castro, Teresa Moreira, Helena |
description |
Em contraponto à tradicional análise de tipo geopolítico — relevo dado aos factores geográficos na conduta dos Estados como actores da vida internacional—, está hoje a afirmar-se o termo "geoeconomia", para significar a importância das localizações e das dinâmicas espaciais dos processos económicos. O estudo das relações entre os agentes económicos e os territórios adquiriu um interesse digno de registo. Ensaiamos aqui uma tentativa de abordagem geoeconómica, no contexto das relações externas da sociedade portuguesa, a partir da inserção territorial de algumas empresas multinacionais que operam em Portugal. Visamos identificar a sua implantação no espaço português e o modo como se relacionam com outros espaços, tentando pôr a claro a rede de interacções e a localização dos centros de decisão. Os resultados que propomos são modestos, até porque o campo de observação foi limitado: apenas considerámos seis multinacionais, três do sector automóvel (que analisamos neste ponto) e três do sector da electrónica (que analisaremos no ponto seguinte). Além disso, uma advertência se impõe: mesmo quando se podem detectar certas tendências, é imprudente pretender tirar conclusões gerais. Os casos, como veremos, são bastante distintos entre si, as malhas que se criam são complexas e não há leis fixas para o evoluir das situações. |
publishDate |
1998 |
dc.date.none.fl_str_mv |
1998-01-01T00:00:00Z 1998 2015-12-01T12:48:13Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/11144/2169 |
url |
http://hdl.handle.net/11144/2169 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
972-8179-22-7 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/msword |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
OBSERVARE. Universidade Autónoma de Lisboa |
publisher.none.fl_str_mv |
OBSERVARE. Universidade Autónoma de Lisboa |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799136811436474368 |