Oclusão unilateral da veia central da retina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Andrea
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/2156
Resumo: Doença obstrutiva venosa é uma afecção comum da retina. Usualmente as obstruções venosas são reconhecidas facilmente e as suas opções terapêuticas têm sido muito investigadas. As oclusões venosas retinianas são a segunda causa mais comum de patologias vasculares da retina, atrás apenas da Retinopatia Diabética A classificação é feita de acordo com a obstrução; se ela é da veia central da retina ou se é apenas de um dos seus ramos. A obstrução da veia central da retina (OVCR) e a obstrução do ramo central da retina (ORCR) diferem na sua fisiopatologia, associação com doenças sistémicas, aspectos clínicos e tratamento. A oclusão da veia central da retina é diagnosticada quando o doente se apresenta com hemorragias nos quatro quadrantes da retina; as veias estão visualmente dilatadas e tortuosas e há a presença de manchas algodonosas. Na maioria dos casos, a oclusão da veia central da retina, ou de um dos seus ramos, deve-se à trombose venosa local, em regiões em que as artérias esclerosadas comprimem as veias: Oclusão da Veia Central da Retina, o trombo situa-se na lâmina crivosa; Oclusão de um Ramo, o trombo situa-se nos cruzamentos arteriovenosos. Com uma oclusão total da veia central da retina, sendo esta a única fonte de drenagem venosa da retina, toda a circulação a montante ficará lesada. Isto provoca, inicialmente, um aumento da pressão venosa, mais tarde capilar, arteriolar e arterial, podendo, inclusivamente, perturbar a circulação arterial e levar à isquémia do tecido retiniano. Por este motivo, a oclusão da veia central da retina divide-se em oclusão isquémica e não-isquémica. A diferença clínica e as manifestações patológicas influenciam o prognóstico visual.
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