Áreas de contato de populações pré-históricas, observado através do resgate de DNA de amostras arqueológicas de milho - Zea Mays, L.
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2003 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Arqueologia |
Texto Completo: | https://revista.sabnet.org/ojs/index.php/sab/article/view/178 |
Resumo: | Usando-se amostras arqueológicas de milho – Zea mays, com idades entre 620±60 anos e 990±60 A.P., do Vale do Peruaçu, Minas Gerais, Brasil, resgatou-se fragmentos de DNA desta espécie, os quais foram comparados com amostras modernas e dados da literatura. Três padrões genéticos foram observados, sendo que, geograficamente, um padrão ficou mais limitado à região Andina, enquanto os outros dois aparecem na região das Terras Baixas da América do Sul. Os padrões sugerem pelo menos duas levas migratórias do milho a partir da América Central para a do Sul. Ainda sugere um isolamento entre os tipos das Terras Altas e o das Terras Baixas. Em termos de cultura alimentar, as populações humanas que habitavam o vale do Peruaçu tiveram uma influência cultural muito maior da região Norte da América do Sul, mais do que da região andina. |
id |
SAB-1_4653cfe89be86e2746ffa2a71a895573 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs2.revista.sabnet.org:article/178 |
network_acronym_str |
SAB-1 |
network_name_str |
Revista de Arqueologia |
repository_id_str |
|
spelling |
Áreas de contato de populações pré-históricas, observado através do resgate de DNA de amostras arqueológicas de milho - Zea Mays, L.Influência CulturalMigrações HumanasDNA ArqueológicoUsando-se amostras arqueológicas de milho – Zea mays, com idades entre 620±60 anos e 990±60 A.P., do Vale do Peruaçu, Minas Gerais, Brasil, resgatou-se fragmentos de DNA desta espécie, os quais foram comparados com amostras modernas e dados da literatura. Três padrões genéticos foram observados, sendo que, geograficamente, um padrão ficou mais limitado à região Andina, enquanto os outros dois aparecem na região das Terras Baixas da América do Sul. Os padrões sugerem pelo menos duas levas migratórias do milho a partir da América Central para a do Sul. Ainda sugere um isolamento entre os tipos das Terras Altas e o das Terras Baixas. Em termos de cultura alimentar, as populações humanas que habitavam o vale do Peruaçu tiveram uma influência cultural muito maior da região Norte da América do Sul, mais do que da região andina.Sociedade de Arqueologia Brasileira2003-06-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revista.sabnet.org/ojs/index.php/sab/article/view/178Revista de Arqueologia; Vol. 16 No. 1 (2003); 47-57Revista de Arqueologia; Vol. 16 Núm. 1 (2003); 47-57Revista de Arqueologia; Vol. 16 No 1 (2003); 47-57Revista de Arqueologia; v. 16 n. 1 (2003); 47-571982-19990102-042010.24885/sab.v16i1reponame:Revista de Arqueologiainstname:Sociedade de Arqueologia Brasileira (SAB)instacron:SABporhttps://revista.sabnet.org/ojs/index.php/sab/article/view/178/485Copyright (c) 2021 Fábio de Oliveira Freitashttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess Oliveira Freitas, Fábio de2022-11-11T17:20:36Zoai:ojs2.revista.sabnet.org:article/178Revistahttps://revista.sabnet.org/ojs/index.php/sabPUBhttps://revista.sabnet.org/ojs/index.php/sab/oairevistadearqueologia@gmail.com || revistasab.ojs@gmail.com1982-19990102-0420opendoar:2022-11-11T17:20:36Revista de Arqueologia - Sociedade de Arqueologia Brasileira (SAB)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Áreas de contato de populações pré-históricas, observado através do resgate de DNA de amostras arqueológicas de milho - Zea Mays, L. |
title |
Áreas de contato de populações pré-históricas, observado através do resgate de DNA de amostras arqueológicas de milho - Zea Mays, L. |
spellingShingle |
Áreas de contato de populações pré-históricas, observado através do resgate de DNA de amostras arqueológicas de milho - Zea Mays, L. Oliveira Freitas, Fábio de Influência Cultural Migrações Humanas DNA Arqueológico |
title_short |
Áreas de contato de populações pré-históricas, observado através do resgate de DNA de amostras arqueológicas de milho - Zea Mays, L. |
title_full |
Áreas de contato de populações pré-históricas, observado através do resgate de DNA de amostras arqueológicas de milho - Zea Mays, L. |
title_fullStr |
Áreas de contato de populações pré-históricas, observado através do resgate de DNA de amostras arqueológicas de milho - Zea Mays, L. |
title_full_unstemmed |
Áreas de contato de populações pré-históricas, observado através do resgate de DNA de amostras arqueológicas de milho - Zea Mays, L. |
title_sort |
Áreas de contato de populações pré-históricas, observado através do resgate de DNA de amostras arqueológicas de milho - Zea Mays, L. |
author |
Oliveira Freitas, Fábio de |
author_facet |
Oliveira Freitas, Fábio de |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Oliveira Freitas, Fábio de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Influência Cultural Migrações Humanas DNA Arqueológico |
topic |
Influência Cultural Migrações Humanas DNA Arqueológico |
description |
Usando-se amostras arqueológicas de milho – Zea mays, com idades entre 620±60 anos e 990±60 A.P., do Vale do Peruaçu, Minas Gerais, Brasil, resgatou-se fragmentos de DNA desta espécie, os quais foram comparados com amostras modernas e dados da literatura. Três padrões genéticos foram observados, sendo que, geograficamente, um padrão ficou mais limitado à região Andina, enquanto os outros dois aparecem na região das Terras Baixas da América do Sul. Os padrões sugerem pelo menos duas levas migratórias do milho a partir da América Central para a do Sul. Ainda sugere um isolamento entre os tipos das Terras Altas e o das Terras Baixas. Em termos de cultura alimentar, as populações humanas que habitavam o vale do Peruaçu tiveram uma influência cultural muito maior da região Norte da América do Sul, mais do que da região andina. |
publishDate |
2003 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2003-06-30 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revista.sabnet.org/ojs/index.php/sab/article/view/178 |
url |
https://revista.sabnet.org/ojs/index.php/sab/article/view/178 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revista.sabnet.org/ojs/index.php/sab/article/view/178/485 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2021 Fábio de Oliveira Freitas https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2021 Fábio de Oliveira Freitas https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade de Arqueologia Brasileira |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade de Arqueologia Brasileira |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista de Arqueologia; Vol. 16 No. 1 (2003); 47-57 Revista de Arqueologia; Vol. 16 Núm. 1 (2003); 47-57 Revista de Arqueologia; Vol. 16 No 1 (2003); 47-57 Revista de Arqueologia; v. 16 n. 1 (2003); 47-57 1982-1999 0102-0420 10.24885/sab.v16i1 reponame:Revista de Arqueologia instname:Sociedade de Arqueologia Brasileira (SAB) instacron:SAB |
instname_str |
Sociedade de Arqueologia Brasileira (SAB) |
instacron_str |
SAB |
institution |
SAB |
reponame_str |
Revista de Arqueologia |
collection |
Revista de Arqueologia |
repository.name.fl_str_mv |
Revista de Arqueologia - Sociedade de Arqueologia Brasileira (SAB) |
repository.mail.fl_str_mv |
revistadearqueologia@gmail.com || revistasab.ojs@gmail.com |
_version_ |
1754639280921116672 |