Rotinas de cuidados pós-anestésicos de anestesiologistas brasileiros

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira Filho,Getúlio Rodrigues de
Data de Publicação: 2003
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Anestesiologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942003000400012
Resumo: JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Não existem dados sobre a disponibilidade de equipamentos nas Salas de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA), as rotinas de monitorização e os critérios de alta pós-anestésica utilizados pelos anestesiologistas brasileiros. Este estudo visou obter estas informações. MÉTODO: Foi pesquisada uma amostra aleatória de 1123 anestesiologistas. Os dados foram analisados por tabulação simples e cruzada e por regressão logística. RESULTADOS: Foram analisados 271 questionários (26,59%). O estudo revelou que a maioria dos anestesiologistas atua em instituições que possuem SRPA equipadas com dispositivos de reanimação, fontes de oxigênio, aspiradores, cardioscópios, oxímetros de pulso e que mantêm anestesiologista de plantão. A existência de monitores de função neuromuscular e dispositivos de aquecimento ativo é menos freqüente. Em ordem decrescente de freqüência, são monitorizados rotineiramente a pressão arterial, a freqüência cardíaca, a SpO2, o nível de consciência, a patência das vias aéreas, a freqüência respiratória, as náuseas e vômitos, a dor pós-operatória e a força muscular. A oxigenioterapia, os antieméticos e o tratamento de calafrios pós-operatórios são administrados rotineiramente ou a pacientes selecionados pela maioria dos anestesiologistas. A maioria dos anestesiologistas registra os dados pós-anestésicos. CONCLUSÕES: Este estudo sugere que os anestesiologistas brasileiros preocupam-se com a segurança dos pacientes no período pós-anestésico imediato, conforme atestam a elevada disponibilidade de equipamentos e os percentuais expressivos de monitorização de parâmetros isolados. Algumas rotinas de monitorização precisam ser implementadas de acordo com as novas diretrizes de cuidados pós-anestésicos e os novos critérios de alta para pacientes ambulatoriais.
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