Lactato como prognóstico de mortalidade e falência orgânica em pacientes com síndrome da resposta inflamatória sistêmica
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Revista Brasileira de Anestesiologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942007000600005 |
Resumo: | JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SRIS) é comum em pacientes em estado crítico no pós-operatório. O objetivo deste estudo foi investigar a correlação entre dosagem de lactato, disfunção de múltiplos órgãos e mortalidade em pacientes com diagnóstico de SRIS. MÉTODO: Estudo prospectivo que avaliou 24 pacientes com diagnóstico de SRIS (Colégio Americano de Cirurgiões Torácicos/Sociedade Americana de Medicina Intensiva) no pós-operatório em UTI cirúrgica. O lactato foi dosado nas primeiras 24 horas após o diagnóstico de SRIS e diariamente durante 7 dias. Os pacientes foram divididos em dois grupos: Grupo LE (lactato > 2 mmol.L-1) e Grupo LN (lactato < 2 mmol.L-1). A falência de múltiplos órgãos foi avaliada pelo escore SOFA (Sequential Organ Failure Assessment) diariamente por sete dias. Após o seguimento por sete dias, os pacientes foram acompanhados até sua alta hospitalar ou óbito em 28 dias. RESULTADOS: Treze pacientes foram incluídos no Grupo LE após o diagnóstico de SRIS e 11 pacientes no Grupo LN. O risco relativo (RR) de óbito em sete dias para o Grupo LE foi 4,23 (IC 95% 2,25-7,95) vezes maior que o Grupo LN, no primeiro dia do estudo. O RR de óbito em 28 dias foi 1,7 vezes maior para o Grupo LE (IC 95% 0,84-3,46). Os grupos foram similares com relação ao SOFA durante o estudo. CONCLUSÕES: Os pacientes com lactato elevado nas primeiras 24 horas após o diagnóstico de SRIS não apresentaram mais disfunção orgânica do que os pacientes com lactato normal, porém tiveram risco aumentado de óbito em sete dias. |
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