Tratamento endovascular da miomatose uterina: uma revisão sistemática
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Jornal Vascular Brasileiro (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-54492020000100408 |
Resumo: | Resumo A embolização da artéria uterina (EAU) é um tratamento pouco invasivo e alternativo à cirurgia aberta no tratamento de miomatose uterina. Este estudo visa analisar a eficácia e a segurança da EAU nesses casos. Para isso, foi realizada uma revisão sistemática a partir de estudos disponíveis nas bases de dados MEDLINE/PubMed, LILACS e PEDro, via Biblioteca Virtual em Saúde. Foram encontrados 817 trabalhos; destes, 7 foram selecionados pelos critérios de elegibilidade (estudos analíticos, de corte longitudinal, retrospectivos ou prospectivos), totalizando 367 pacientes no estudo. As variáveis estudadas, bem como as características dos estudos incluídos, foram coletadas e armazenadas em um banco de dados. As taxas de redução do volume uterino e do mioma dominante foram 44,1% e 56,3%, respectivamente. A média do infarto completo do mioma dominante foi de 88,6% (82-100%). Quanto às complicações, a média obtida foi de 15±8,6 casos, sendo a maioria destas classificadas como menores, e nenhum óbito foi registrado. A média de reabordagem em valores absolutos foi de 12,2±15,5 casos. Portanto, a embolização da artéria uterina é um procedimento eficaz e com baixa taxa de complicações para o tratamento da leiomiomatose uterina na literatura analisada. |
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