Fitossociologia de trechos da vegetação do Complexo de Campo Maior, Campo Maior, PI, Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Acta Botanica Brasilica |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33062004000400025 |
Resumo: | Com o objetivo de contribuir para o conhecimento da fitofisionomia de transição de uma área no município de Campo Maior, recoberto pela vegetação denominada Complexo de Campo Maior, utilizou-se o método de quadrantes, considerando todos os indivíduos lenhosos incluídos cipós, com diâmetro do caule ao nível do solo (DNS) > 3cm. Foram alocados 100 pontos em cada área, Alto do Comandante e Baixão da Cobra, situadas na Fazenda Lourdes. Amostrou-se 46 espécies na primeira área e 44 na segunda, totalizando 68 espécies. Os valores de densidade e de área basal foram 2.730 e 2.799ind ha-1 e 38,22 e 38,58m² ha-1, respectivamente. As espécies com maior Índice do Valor de Importância (IVI) em Alto do Comandante foram Casearia ulmifolia Vahl ex Vent., Aspidosperma subincanum Mart., Combretum leprosum Mart. e Bauhinia ungulata L. A primeira posição de C. ulmifolia foi em conseqüência dos três parâmetros relativos. Apenas as três espécies de maiores IVI contribuíram com os maiores Índices do Valor de Cobertura (IVC). Em Baixão da Cobra, a espécie de maior IVI foi Aspidosperma subincanum Mart., também em conseqüência dos valores dos três parâmetros relativos. Destacou-se ainda, Combretum mellifluum Eichler, Bauhinia pulchella Benth. e Buchenavia capitata (Vahl.) Mart. As quatro espécies com maiores IVI corresponderam as de maiores IVC. O índice de diversidade de Shannon (H') foi de 3,20 e 3,09nats ind-1, para o Alto do Comandante e Baixão da Cobra, estes valores podem ser considerados altos quando comparados aos encontrados em trabalhos desenvolvidos na Caatinga, Carrasco e Cerrado no Nordeste brasileiro. |
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