Variação temporal da estrutura dos bosques de mangue de Suape-PE após a construção do porto
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2001 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Acta Botanica Brasilica |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33062001000100001 |
Resumo: | Para acompanhar o impacto da implantação do porto de Suape, PE, na estrutura da vegetação do mangue, foram comparados dados de 1988 e 1995, em seis áreas pouco antropizadas (PA), quatro muito antropizadas (MA), três em regeneração inicial (RI) e duas em regeneração antiga (RA). Em cada área foram alocadas seis parcelas de 10 x 10m e medidos altura das plantas e diâmetro dos caules. Quatro espécies foram encontradas, sem um padrão de zonação definido: Rhizophora mangle L., Laguncularia racemosa (L.) Gaertn., Avicennia schauerianna Stapf. & Leechman e Avicennia germinans L. Conocarpus erecta L. apareceu apenas na transição mangue - restinga. A distribuição das espécies não teve mudanças marcantes entre 1988 e 1995 e nem diferenças nas situações de antropização. As áreas PA tiveram uma diversidade grande de estrutura (densidade, 917-5683 plantas/ha; área basal, 12,7-60,8m²/ha; diâmetros médios e máximos, 5,6-22,4 e 12-36cm; alturas médias e máximas, 6,7-16,3m e 10-18m) e mudanças, no período, indicando que tinham sofrido cortes seletivos, já sem marcas visíveis. Sem o acompanhamento no tempo, não seriam bom padrão de referência. As áreas MA tinham sinais visíveis de corte seletivo e reduções na densidade de plantas com diâmetro >10 cm e nas áreas basais. As áreas em regeneração após aterro ou alagamento, antes (RA) e depois de 1988 (RI), tinham alturas, diâmetros e áreas basais inferiores tanto aos de PA e MA, mas as de RA tinham as maiores densidades (7150-11850 plantas/ha). Portanto, oito anos não foram suficientes para sua recuperação. |
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