Injeção intracoronariana de células tronco após infarto do miocárdio: subestudo da microcirculação
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2011001400010 |
Resumo: | FUNDAMENTO: A injeção de células-tronco no contexto do infarto agudo do miocárdio (IAM) tem sido testada quase exclusivamente pela via anterógrada intra-arterial coronariana (IAC). A via retrógrada intravenosa coronariana (IVC) pode ser uma via adicional. OBJETIVO: Comparar o padrão de distribuição e retenção celular nas vias anterógrada e retrógrada. Investigar o papel da obstrução microvascular pela ressonância magnética na retenção de células pelo tecido cardíaco após a injeção de células mononucleares da medula óssea (CMMO) no IAM. MÉTODOS: Estudo prospectivo, aberto, randomizado. Foram incluídos pacientes com IAM que apresentassem: (1) reperfusão mecânica ou química com sucesso em até 24 horas do início dos sintomas e (2) infarto acometendo mais de 10% da área do ventrículo esquerdo (VE) pela cintilografia miocárdica. Cem milhões de CMMO foram injetadas na artéria relacionada ao infarto pela via IAC ou veia, pela via IVC. Um por cento das células injetadas foi marcado com Tc99m-hexametil-propileno-amina-oxima(99mTc-HMPAO). A distribuição das células foi avaliada 4 e 24 horas após a injeção da cintilografia miocárdica. Ressonância magnética cardíaca foi realizada antes da injeção de células. RESULTADOS: Trinta pacientes foram distribuídos aleatoriamente em três grupos. Não houve eventos adversos graves relacionados ao procedimento. A retenção precoce e tardia das células marcadas foi maior no grupo IAC do que no grupo IVC, independentemente da presença de obstrução da microcirculação. CONCLUSÃO: A injeção pela abordagem retrógrada mostrou-se viável e segura. A retenção de células pelo tecido cardíaco foi maior pela via anterógrada. Mais estudos são necessários para confirmar esses achados. |
id |
SBC-1_4c8e253b077fe6c821af74bf64600875 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0066-782X2011001400010 |
network_acronym_str |
SBC-1 |
network_name_str |
Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Injeção intracoronariana de células tronco após infarto do miocárdio: subestudo da microcirculaçãoInfarto do miocárdio/terapiatransplante autólogocélulas da medula ósseatransplante de célula tronco/métodoFUNDAMENTO: A injeção de células-tronco no contexto do infarto agudo do miocárdio (IAM) tem sido testada quase exclusivamente pela via anterógrada intra-arterial coronariana (IAC). A via retrógrada intravenosa coronariana (IVC) pode ser uma via adicional. OBJETIVO: Comparar o padrão de distribuição e retenção celular nas vias anterógrada e retrógrada. Investigar o papel da obstrução microvascular pela ressonância magnética na retenção de células pelo tecido cardíaco após a injeção de células mononucleares da medula óssea (CMMO) no IAM. MÉTODOS: Estudo prospectivo, aberto, randomizado. Foram incluídos pacientes com IAM que apresentassem: (1) reperfusão mecânica ou química com sucesso em até 24 horas do início dos sintomas e (2) infarto acometendo mais de 10% da área do ventrículo esquerdo (VE) pela cintilografia miocárdica. Cem milhões de CMMO foram injetadas na artéria relacionada ao infarto pela via IAC ou veia, pela via IVC. Um por cento das células injetadas foi marcado com Tc99m-hexametil-propileno-amina-oxima(99mTc-HMPAO). A distribuição das células foi avaliada 4 e 24 horas após a injeção da cintilografia miocárdica. Ressonância magnética cardíaca foi realizada antes da injeção de células. RESULTADOS: Trinta pacientes foram distribuídos aleatoriamente em três grupos. Não houve eventos adversos graves relacionados ao procedimento. A retenção precoce e tardia das células marcadas foi maior no grupo IAC do que no grupo IVC, independentemente da presença de obstrução da microcirculação. CONCLUSÃO: A injeção pela abordagem retrógrada mostrou-se viável e segura. A retenção de células pelo tecido cardíaco foi maior pela via anterógrada. Mais estudos são necessários para confirmar esses achados.Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC2011-11-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2011001400010Arquivos Brasileiros de Cardiologia v.97 n.5 2011reponame:Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)instacron:SBC10.1590/S0066-782X2011005000095info:eu-repo/semantics/openAccessMoreira,Rodrigo de CarvalhoHaddad,Andréa FerreiraSilva,Suzana AlvesSouza,André Luiz SilveiraTuche,Fábio Antônio AbrantesOliveira,Mônica Amorim deMesquita,Cláudio TinocoRochitte,Carlos EduardoBorojevic,RadovanDohmann,Hans Fernando Rochapor2011-12-20T00:00:00Zoai:scielo:S0066-782X2011001400010Revistahttp://www.arquivosonline.com.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||arquivos@cardiol.br1678-41700066-782Xopendoar:2011-12-20T00:00Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online) - Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Injeção intracoronariana de células tronco após infarto do miocárdio: subestudo da microcirculação |
title |
Injeção intracoronariana de células tronco após infarto do miocárdio: subestudo da microcirculação |
spellingShingle |
Injeção intracoronariana de células tronco após infarto do miocárdio: subestudo da microcirculação Moreira,Rodrigo de Carvalho Infarto do miocárdio/terapia transplante autólogo células da medula óssea transplante de célula tronco/método |
title_short |
Injeção intracoronariana de células tronco após infarto do miocárdio: subestudo da microcirculação |
title_full |
Injeção intracoronariana de células tronco após infarto do miocárdio: subestudo da microcirculação |
title_fullStr |
Injeção intracoronariana de células tronco após infarto do miocárdio: subestudo da microcirculação |
title_full_unstemmed |
Injeção intracoronariana de células tronco após infarto do miocárdio: subestudo da microcirculação |
title_sort |
Injeção intracoronariana de células tronco após infarto do miocárdio: subestudo da microcirculação |
author |
Moreira,Rodrigo de Carvalho |
author_facet |
Moreira,Rodrigo de Carvalho Haddad,Andréa Ferreira Silva,Suzana Alves Souza,André Luiz Silveira Tuche,Fábio Antônio Abrantes Oliveira,Mônica Amorim de Mesquita,Cláudio Tinoco Rochitte,Carlos Eduardo Borojevic,Radovan Dohmann,Hans Fernando Rocha |
author_role |
author |
author2 |
Haddad,Andréa Ferreira Silva,Suzana Alves Souza,André Luiz Silveira Tuche,Fábio Antônio Abrantes Oliveira,Mônica Amorim de Mesquita,Cláudio Tinoco Rochitte,Carlos Eduardo Borojevic,Radovan Dohmann,Hans Fernando Rocha |
author2_role |
author author author author author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Moreira,Rodrigo de Carvalho Haddad,Andréa Ferreira Silva,Suzana Alves Souza,André Luiz Silveira Tuche,Fábio Antônio Abrantes Oliveira,Mônica Amorim de Mesquita,Cláudio Tinoco Rochitte,Carlos Eduardo Borojevic,Radovan Dohmann,Hans Fernando Rocha |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Infarto do miocárdio/terapia transplante autólogo células da medula óssea transplante de célula tronco/método |
topic |
Infarto do miocárdio/terapia transplante autólogo células da medula óssea transplante de célula tronco/método |
description |
FUNDAMENTO: A injeção de células-tronco no contexto do infarto agudo do miocárdio (IAM) tem sido testada quase exclusivamente pela via anterógrada intra-arterial coronariana (IAC). A via retrógrada intravenosa coronariana (IVC) pode ser uma via adicional. OBJETIVO: Comparar o padrão de distribuição e retenção celular nas vias anterógrada e retrógrada. Investigar o papel da obstrução microvascular pela ressonância magnética na retenção de células pelo tecido cardíaco após a injeção de células mononucleares da medula óssea (CMMO) no IAM. MÉTODOS: Estudo prospectivo, aberto, randomizado. Foram incluídos pacientes com IAM que apresentassem: (1) reperfusão mecânica ou química com sucesso em até 24 horas do início dos sintomas e (2) infarto acometendo mais de 10% da área do ventrículo esquerdo (VE) pela cintilografia miocárdica. Cem milhões de CMMO foram injetadas na artéria relacionada ao infarto pela via IAC ou veia, pela via IVC. Um por cento das células injetadas foi marcado com Tc99m-hexametil-propileno-amina-oxima(99mTc-HMPAO). A distribuição das células foi avaliada 4 e 24 horas após a injeção da cintilografia miocárdica. Ressonância magnética cardíaca foi realizada antes da injeção de células. RESULTADOS: Trinta pacientes foram distribuídos aleatoriamente em três grupos. Não houve eventos adversos graves relacionados ao procedimento. A retenção precoce e tardia das células marcadas foi maior no grupo IAC do que no grupo IVC, independentemente da presença de obstrução da microcirculação. CONCLUSÃO: A injeção pela abordagem retrógrada mostrou-se viável e segura. A retenção de células pelo tecido cardíaco foi maior pela via anterógrada. Mais estudos são necessários para confirmar esses achados. |
publishDate |
2011 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2011-11-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2011001400010 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2011001400010 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0066-782X2011005000095 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC |
dc.source.none.fl_str_mv |
Arquivos Brasileiros de Cardiologia v.97 n.5 2011 reponame:Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online) instname:Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) instacron:SBC |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) |
instacron_str |
SBC |
institution |
SBC |
reponame_str |
Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online) |
collection |
Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online) - Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) |
repository.mail.fl_str_mv |
||arquivos@cardiol.br |
_version_ |
1752126560727465984 |