Amplitude das Ondas F como Preditor de Tromboembolismo e de Sucesso da Cardioversão Elétrica em Pacientes com Fibrilação Atrial Persistente

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Campelo,Renan Teixeira
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Armaganijan,Luciana, Moreira,Dalmo A. R., Scheffer,Matheus Kiszka, Carvalho,Guilherme Dagostin de, França,João Italo Dias
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2022005016201
Resumo: Resumo Fundamento A fibrilação atrial (FA) é classificada, de acordo com a amplitude das ondas fibrilatórias (f), em ondas finas (FAf) e ondas grossas (FAg). Objetivos Correlacionar a amplitude das ondas f com variáveis clínicas, laboratoriais, eletrocardiográficas e ecocardiográficas que indiquem alto risco de tromboembolismo e avaliar o seu impacto no sucesso da cardioversão elétrica (CVE). Métodos Estudo retrospectivo, observacional, que incluiu 57 pacientes com FA não valvar persistente submetidos a CVE. A amplitude máxima das ondas f foi aferida na derivação V1. FAg foi definida quando f≥1,0 mm e FAf quando f<1,0mm. Os achados foram correlacionados com as variáveis indicadas. Valores de p<0,05 foram considerados estatisticamente significativos. Resultados FAg (n=35) associou-se a maior sucesso na CVE (94,3% vs. 72,7%, p=0,036) mesmo após ajuste para variáveis como idade e IMC (p=0,026, OR=11,8). Pacientes com FAf (n=22) necessitaram mais choques e maior energia para reversão ao ritmo sinusal (p=0,019 e p=0,027, respectivamente). Não houve associação significativa entre a amplitude das ondas f e parâmetros clínicos, ecocardiográficos e laboratoriais. Conclusões A amplitude de f não se associou a parâmetros ecocardiográficos, clínicos e laboratoriais que indicam alto risco de tromboembolismo. FAg associou-se a maior chance de sucesso na reversão ao ritmo sinusal por meio da CVE. Maior número de choques e energia foram necessários para reversão ao ritmo sinusal em pacientes com FAf.
id SBC-1_73b859c626cae2fdacf8f79caaf4a79f
oai_identifier_str oai:scielo:S0066-782X2022005016201
network_acronym_str SBC-1
network_name_str Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online)
repository_id_str
spelling Amplitude das Ondas F como Preditor de Tromboembolismo e de Sucesso da Cardioversão Elétrica em Pacientes com Fibrilação Atrial PersistenteFibrilação AtrialEletrocardiografiaTromboemboliaEletrofisiologiaResumo Fundamento A fibrilação atrial (FA) é classificada, de acordo com a amplitude das ondas fibrilatórias (f), em ondas finas (FAf) e ondas grossas (FAg). Objetivos Correlacionar a amplitude das ondas f com variáveis clínicas, laboratoriais, eletrocardiográficas e ecocardiográficas que indiquem alto risco de tromboembolismo e avaliar o seu impacto no sucesso da cardioversão elétrica (CVE). Métodos Estudo retrospectivo, observacional, que incluiu 57 pacientes com FA não valvar persistente submetidos a CVE. A amplitude máxima das ondas f foi aferida na derivação V1. FAg foi definida quando f≥1,0 mm e FAf quando f<1,0mm. Os achados foram correlacionados com as variáveis indicadas. Valores de p<0,05 foram considerados estatisticamente significativos. Resultados FAg (n=35) associou-se a maior sucesso na CVE (94,3% vs. 72,7%, p=0,036) mesmo após ajuste para variáveis como idade e IMC (p=0,026, OR=11,8). Pacientes com FAf (n=22) necessitaram mais choques e maior energia para reversão ao ritmo sinusal (p=0,019 e p=0,027, respectivamente). Não houve associação significativa entre a amplitude das ondas f e parâmetros clínicos, ecocardiográficos e laboratoriais. Conclusões A amplitude de f não se associou a parâmetros ecocardiográficos, clínicos e laboratoriais que indicam alto risco de tromboembolismo. FAg associou-se a maior chance de sucesso na reversão ao ritmo sinusal por meio da CVE. Maior número de choques e energia foram necessários para reversão ao ritmo sinusal em pacientes com FAf.Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC2022-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2022005016201Arquivos Brasileiros de Cardiologia n.ahead 2022reponame:Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)instacron:SBC10.36660/abc.20210410info:eu-repo/semantics/openAccessCampelo,Renan TeixeiraArmaganijan,LucianaMoreira,Dalmo A. R.Scheffer,Matheus KiszkaCarvalho,Guilherme Dagostin deFrança,João Italo Diaspor2022-09-20T00:00:00Zoai:scielo:S0066-782X2022005016201Revistahttp://www.arquivosonline.com.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||arquivos@cardiol.br1678-41700066-782Xopendoar:2022-09-20T00:00Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online) - Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)false
dc.title.none.fl_str_mv Amplitude das Ondas F como Preditor de Tromboembolismo e de Sucesso da Cardioversão Elétrica em Pacientes com Fibrilação Atrial Persistente
title Amplitude das Ondas F como Preditor de Tromboembolismo e de Sucesso da Cardioversão Elétrica em Pacientes com Fibrilação Atrial Persistente
spellingShingle Amplitude das Ondas F como Preditor de Tromboembolismo e de Sucesso da Cardioversão Elétrica em Pacientes com Fibrilação Atrial Persistente
Campelo,Renan Teixeira
Fibrilação Atrial
Eletrocardiografia
Tromboembolia
Eletrofisiologia
title_short Amplitude das Ondas F como Preditor de Tromboembolismo e de Sucesso da Cardioversão Elétrica em Pacientes com Fibrilação Atrial Persistente
title_full Amplitude das Ondas F como Preditor de Tromboembolismo e de Sucesso da Cardioversão Elétrica em Pacientes com Fibrilação Atrial Persistente
title_fullStr Amplitude das Ondas F como Preditor de Tromboembolismo e de Sucesso da Cardioversão Elétrica em Pacientes com Fibrilação Atrial Persistente
title_full_unstemmed Amplitude das Ondas F como Preditor de Tromboembolismo e de Sucesso da Cardioversão Elétrica em Pacientes com Fibrilação Atrial Persistente
title_sort Amplitude das Ondas F como Preditor de Tromboembolismo e de Sucesso da Cardioversão Elétrica em Pacientes com Fibrilação Atrial Persistente
author Campelo,Renan Teixeira
author_facet Campelo,Renan Teixeira
Armaganijan,Luciana
Moreira,Dalmo A. R.
Scheffer,Matheus Kiszka
Carvalho,Guilherme Dagostin de
França,João Italo Dias
author_role author
author2 Armaganijan,Luciana
Moreira,Dalmo A. R.
Scheffer,Matheus Kiszka
Carvalho,Guilherme Dagostin de
França,João Italo Dias
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Campelo,Renan Teixeira
Armaganijan,Luciana
Moreira,Dalmo A. R.
Scheffer,Matheus Kiszka
Carvalho,Guilherme Dagostin de
França,João Italo Dias
dc.subject.por.fl_str_mv Fibrilação Atrial
Eletrocardiografia
Tromboembolia
Eletrofisiologia
topic Fibrilação Atrial
Eletrocardiografia
Tromboembolia
Eletrofisiologia
description Resumo Fundamento A fibrilação atrial (FA) é classificada, de acordo com a amplitude das ondas fibrilatórias (f), em ondas finas (FAf) e ondas grossas (FAg). Objetivos Correlacionar a amplitude das ondas f com variáveis clínicas, laboratoriais, eletrocardiográficas e ecocardiográficas que indiquem alto risco de tromboembolismo e avaliar o seu impacto no sucesso da cardioversão elétrica (CVE). Métodos Estudo retrospectivo, observacional, que incluiu 57 pacientes com FA não valvar persistente submetidos a CVE. A amplitude máxima das ondas f foi aferida na derivação V1. FAg foi definida quando f≥1,0 mm e FAf quando f<1,0mm. Os achados foram correlacionados com as variáveis indicadas. Valores de p<0,05 foram considerados estatisticamente significativos. Resultados FAg (n=35) associou-se a maior sucesso na CVE (94,3% vs. 72,7%, p=0,036) mesmo após ajuste para variáveis como idade e IMC (p=0,026, OR=11,8). Pacientes com FAf (n=22) necessitaram mais choques e maior energia para reversão ao ritmo sinusal (p=0,019 e p=0,027, respectivamente). Não houve associação significativa entre a amplitude das ondas f e parâmetros clínicos, ecocardiográficos e laboratoriais. Conclusões A amplitude de f não se associou a parâmetros ecocardiográficos, clínicos e laboratoriais que indicam alto risco de tromboembolismo. FAg associou-se a maior chance de sucesso na reversão ao ritmo sinusal por meio da CVE. Maior número de choques e energia foram necessários para reversão ao ritmo sinusal em pacientes com FAf.
publishDate 2022
dc.date.none.fl_str_mv 2022-01-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2022005016201
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2022005016201
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.36660/abc.20210410
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC
dc.source.none.fl_str_mv Arquivos Brasileiros de Cardiologia n.ahead 2022
reponame:Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online)
instname:Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)
instacron:SBC
instname_str Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)
instacron_str SBC
institution SBC
reponame_str Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online)
collection Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online)
repository.name.fl_str_mv Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online) - Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)
repository.mail.fl_str_mv ||arquivos@cardiol.br
_version_ 1752126573039845376