Seleção da artéria radial para utilização como enxerto aortocoronário: correlação cirúrgica x avaliação pré-operatória com ecocolor Doppler e fotopletismografia digital
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76382002000100005 |
Resumo: | OBJETIVO: Com o crescente uso da artéria radial como enxerto aortocoronário, torna-se necessário reavaliar os critérios utilizados para a seleção desse vaso no pré-operatório da cirurgia de revascularização miocárdica. O objetivo deste estudo foi correlacionar a avaliação da viabilidade do vaso pelo cirurgião cardíaco no per-operatório com o estudo de seleção da artéria radial pelos métodos não invasivos, como o ecocolor Doppler e a fotopletismografia digital. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Foram estudadas, entre julho de 1998 e maio de 2000, 78 artérias radiais e 78 artérias ulnares de 39 pacientes selecionados para cirurgia de revascularização miocárdica. O estudo foi realizado bilateralmente, utilizando aparelhos de ultra-sonografia ATL-HDI 5000 e Acuson-Sequóia 512, e o aparelho de fotopletismografia Parks Vascular Mini-Lab Model 1052-C. A artéria radial foi considerada passível de ser utilizada como enxerto aortocoronário, quando preenchia os seguintes critérios: ausência de ateromatose ou oclusão da artéria radial e ulnar ipsilateral, diâmetro interno da artéria radial maior ou igual a 2,5mm, avaliados pelo ecocolor Doppler, e presença de onda de pulso em dois ou mais dígitos durante a compressão radial, avaliada pela fotopletismografia. RESULTADOS: Dentre as 78 artérias radiais estudadas, 64 (82%) foram consideradas apropriadas para utilização como enxerto aortocoronário e 12 (18,7%) não apropriadas. Dos 39 pacientes selecionados, 24 (61,5%) foram submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica com utilização da artéria radial e a correlação entre a viabilidade da artéria radial avaliada pelo cirurgião durante o per-operatório com a avaliação pré-operatória pelo ecocolor Doppler e pela fotopletismografia para seleção da artéria radial foi de 100%. A contra-indicação da retirada de 12 (18,7%) artérias radiais levou à alteração do planejamento cirúrgico de dois pacientes, devido ao comprometimento bilateral. Em 3 pacientes que, por diferentes motivos, não foram submetidos ao estudo pelo Ecocolor Doppler e pela fotopletismografia, a avaliação clínica da perviedade da artéria radial utilizando a manobra de Allen não foi suficiente para afastar a presença de calcificação da parede arterial encontrada no ato operatório, impossibilitando o uso dessa artéria como enxerto. CONCLUSÃO: Os autores concluem que a seleção da artéria radial para utilização como ponte aortocoronária, avaliada por testes não invasivos, como o ECD e a fotopletismografia, é eficaz, pois a associação desses métodos apresenta excelente correlação com os achados per-operatórios e permite a nós, cirurgiões cardiovasculares, além da segurança, um melhor planejamento cirúrgico para cada paciente. |
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Seleção da artéria radial para utilização como enxerto aortocoronário: correlação cirúrgica x avaliação pré-operatória com ecocolor Doppler e fotopletismografia digitalArtéria radial/ultrasonografiaEcocardiografia Doppler/utilizaçãoFotoplestimografia/utilizaçãoRevascularização miocárdicaOBJETIVO: Com o crescente uso da artéria radial como enxerto aortocoronário, torna-se necessário reavaliar os critérios utilizados para a seleção desse vaso no pré-operatório da cirurgia de revascularização miocárdica. O objetivo deste estudo foi correlacionar a avaliação da viabilidade do vaso pelo cirurgião cardíaco no per-operatório com o estudo de seleção da artéria radial pelos métodos não invasivos, como o ecocolor Doppler e a fotopletismografia digital. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Foram estudadas, entre julho de 1998 e maio de 2000, 78 artérias radiais e 78 artérias ulnares de 39 pacientes selecionados para cirurgia de revascularização miocárdica. O estudo foi realizado bilateralmente, utilizando aparelhos de ultra-sonografia ATL-HDI 5000 e Acuson-Sequóia 512, e o aparelho de fotopletismografia Parks Vascular Mini-Lab Model 1052-C. A artéria radial foi considerada passível de ser utilizada como enxerto aortocoronário, quando preenchia os seguintes critérios: ausência de ateromatose ou oclusão da artéria radial e ulnar ipsilateral, diâmetro interno da artéria radial maior ou igual a 2,5mm, avaliados pelo ecocolor Doppler, e presença de onda de pulso em dois ou mais dígitos durante a compressão radial, avaliada pela fotopletismografia. RESULTADOS: Dentre as 78 artérias radiais estudadas, 64 (82%) foram consideradas apropriadas para utilização como enxerto aortocoronário e 12 (18,7%) não apropriadas. Dos 39 pacientes selecionados, 24 (61,5%) foram submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica com utilização da artéria radial e a correlação entre a viabilidade da artéria radial avaliada pelo cirurgião durante o per-operatório com a avaliação pré-operatória pelo ecocolor Doppler e pela fotopletismografia para seleção da artéria radial foi de 100%. A contra-indicação da retirada de 12 (18,7%) artérias radiais levou à alteração do planejamento cirúrgico de dois pacientes, devido ao comprometimento bilateral. Em 3 pacientes que, por diferentes motivos, não foram submetidos ao estudo pelo Ecocolor Doppler e pela fotopletismografia, a avaliação clínica da perviedade da artéria radial utilizando a manobra de Allen não foi suficiente para afastar a presença de calcificação da parede arterial encontrada no ato operatório, impossibilitando o uso dessa artéria como enxerto. CONCLUSÃO: Os autores concluem que a seleção da artéria radial para utilização como ponte aortocoronária, avaliada por testes não invasivos, como o ECD e a fotopletismografia, é eficaz, pois a associação desses métodos apresenta excelente correlação com os achados per-operatórios e permite a nós, cirurgiões cardiovasculares, além da segurança, um melhor planejamento cirúrgico para cada paciente.Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular2002-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76382002000100005Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery v.17 n.1 2002reponame:Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online)instname:Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV)instacron:SBCCV10.1590/S0102-76382002000100005info:eu-repo/semantics/openAccessLIMA,Melchior LuisREIS,Fábio José dosTEIXEIRA,Francisco Otávio GaburroBARROS,Fanilda Soutopor2002-06-21T00:00:00Zoai:scielo:S0102-76382002000100005Revistahttp://www.rbccv.org.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||rosangela.monteiro@incor.usp.br|| domingo@braile.com.br|| brandau@braile.com.br1678-97410102-7638opendoar:2002-06-21T00:00Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online) - Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV)false |
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