Ultrafiltração convencional com modificação técnica no tratamento cirúrgico dos defeitos cardíacos congênitos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Castro,Reginaldo Pereira de
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Croti,Ulisses Alexandre, Machado,Maurício de Nassau, Murillo,Harold Gonzalez, Rincon,Omar Yesid Prieto, Policarpo,Sebastião Rodrigues, Finoti,Renata Geron, Braile,Domingo Marcolino
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76382006000100009
Resumo: OBJETIVO: Comparar pacientes submetidos à ultrafiltração convencional (UFC), sem e com modificação técnica que permite aproveitamento do sangue residual do circuito de tubos e do oxigenador. MÉTODO: No período de março de 2002 a janeiro de 2005, 301 pacientes submetidos à correção de cardiopatias congênitas com circulação extracorpórea (CEC) foram analisados, retrospectivamente, e divididos em dois grupos: A - constituído de 130 pacientes submetidos à UFC clássica e grupo B - constituído de 171 pacientes submetidos à UFC com modificação técnica para aproveitamento do sangue residual. Foram comparadas variáveis demográficas, diagnóstico, tratamento cirúrgico, dados do período intra-operatório e pós- operatório, necessidade e volume de transfusões, exames laboratoriais e permanência hospitalar. RESULTADOS: Não houve diferença no valor inicial de hematócrito antes da CEC (p = 0,06), mas no grupo B, os valores após a ultrafiltração foram maiores (p < 0,0001). O grupo B foi mais transfundido nas primeiras 48 horas do pós-operatório (p < 0,0001). Não houve diferença no tempo de ventilação mecânica (p = 0,34), mas o tempo de uso de drogas vasoativas (p < 0,0001), tempo de uso de antibióticos (p = 0,0006), tempo de internação na unidade de terapia intensiva (p < 0,0001) e o tempo total de internação no pós-operatório (p < 0,0001) foram maiores no grupo B. CONCLUSÕES: A UFC com a modificação técnica não apresentou resultados superiores aos da UFC clássica, pois, apesar de elevar o hematócrito após a circulação extracorpórea, proporcionou maior sangramento no pós-operatório com maior necessidade de transfusão de hemoderivados e prolongamento do tempo de permanência hospitalar.
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