RNI Point-of-care test (POCT): esperança ou ilusão?

Bibliographic Details
Main Author: Dusse,Luci Maria Sant'Ana
Publication Date: 2012
Other Authors: Oliveira,Nataly Carvalho, Rios,Danyelle Romana Alves, Marcolino,Milena Soriano
Format: Article
Language: por
Source: Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online)
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Summary: Na última década, foram desenvolvidos os testes point-of-care visando à geração rápida de resultados de exames. Na área da hemostasia, a razão normatizada internacional, o RNI point-of-care test (RNI-POCT), constitui o principal exame dessa nova proposta. Esse teste tem grande potencial de benefício em situações em que o resultado rápido da RNI influencia a tomada de decisão clínica, como no acidente vascular cerebral isquêmico agudo, antes de procedimentos cirúrgicos e durante cirurgias cardíacas, além de permitir que o próprio paciente faça a monitoração da anticoagulação oral. Entretanto, a precisão e a acurácia da RNI-POCT ainda precisam ser aprimoradas para aumentar a eficácia e a eficiência do teste. A RDC/ANVISA Nº 302 deixa claro que os testes POCT devem ser supervisionados pelo responsável técnico do Laboratório Clínico nas fases pré-analítica, analítica e pós-analítica. Na prática, o laboratório não participa da execução desses testes e liberação dos resultados, não sendo, portanto, o mais indicado para garantir a qualidade dos mesmos. Os clínicos, especialmente aqueles envolvidos com a anticoagulação oral de pacientes, têm grande expectativa na incorporação da RNI-POCT na prática diária, apesar das limitações desse método. Esses profissionais mostram-se dispostos a treinar o paciente para realizar o teste, mas legalmente não são os responsáveis pela qualidade do mesmo e não estão preparados para a manutenção dos equipamentos. A definição do responsável pelo RNI-POCT precisa ser reavaliada pelos órgãos competentes, de forma a garantir que seja cumprida, e constitui etapa essencial para assegurar a qualidade do teste e, consequentemente, sua maior utilização.
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