Plástica da valva mitral em pacientes com insuficiência mitral reumática: técnicas e resultados de 20 anos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pomerantzeff,Pablo Maria Alberto
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Brandão,Carlos Manuel de Almeida, Leite Filho,Osanan Amorim, Guedes,Marco Antônio Vieira, Silva,Marcos Floripes da, Grinberg,Max, Stolf,Noedir Antônio Groppo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76382009000500009
Resumo: OBJETIVO: A plástica da valva mitral em pacientes reumáticos permanece um desafio. O objetivo deste estudo é analisar a técnica e os resultados da plástica da valva mitral em pacientes com insuficiência mitral reumática. MÉTODOS: Foram analisados, retrospectivamente, 330 pacientes portadores de insuficiência mitral reumática submetidos à plástica da valva mitral no Instituto do Coração do HC-FMUSP, entre 1985 e 2005. A idade média foi de 26,9 ± 15,4 anos e 57,6% dos pacientes eram do sexo feminino. No pré-operatório, 39,5% dos pacientes estavam em classe funcional IV. As técnicas de plástica mais comumente utilizadas foram a anuloplastia posterior com tira de pericárdio bovino em 48,4% dos pacientes e a anuloplastia com anel de Carpentier em 22,6%. As técnicas associadas foram empregadas em 55,2% dos pacientes, sendo as mais comuns: encurtamento de cordas (20%) e papilarotomias múltiplas (17,8%). Plástica da valva tricúspide (26,7%) e substituição da valva aórtica (27,2%) foram os procedimentos associados mais frequentes. RESULTADOS: A mortalidade hospitalar foi 0,9% (três pacientes), sendo dois deles crianças em atividade reumática. As taxas linearizadas de tromboembolismo, endocardite, reoperação e óbito tardio foram de 0,2%, 0,2%, 3,5% e 0,5% pacientes-ano, respectivamente. A sobrevida actuarial foi de 86,4 ± 6,6% em 20 anos. A curva livre de reoperação foi de 30,3 ± 11,1% em 20 anos. CONCLUSÕES: A plástica da valva mitral em pacientes reumáticos é uma técnica factível na correção da insuficiência mitral, com baixa mortalidade operatória.
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