Comparação de parâmetros eletrofisiológicos das estimulações cardíacas endocárdicas septal e apical

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mateos,Juan Carlos Pachón
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Mateos,José Carlos Pachón, Vargas,Remy Nelson Albornoz, Mateos,Enrique Indalécio Pachón, Cosac,Khalil, Lopes,Hugo Belloti, Soares,Fabrizio Achilles, Sousa,Amanda Guerra Moraes Rego
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76382012000200006
Resumo: FUNDAMENTO: A estimulação endocárdica convencional do ventrículo direito (VD) ocasiona alargamento do QRS e dessincronização do miocárdio, comprometendo a função ventricular. Com a necessidade de estimulação menos deletéria, a estimulação septal do VD tem sido mais utilizada. Eventualmente têm sido relatados limiares mais altos e ondas R menores na estimulação septal. OBJETIVO: Comparar os parâmetros das estimulações apical e septal, intrapaciente, para verificar se existem diferenças que possam interferir na escolha do ponto de estimulação. MÉTODOS: Estudo prospectivo controlado. Foram incluídos 25 pacientes, com 67,2 ± 9 anos, 10 (40%) mulheres, com indicações de marca-passo por bradiarritmias. Etiologias foram degenerativa em nove (36%), coronariopatia em oito (32%), doença de Chagas em sete (28%), e valvopatia em um (4%) pacientes. Foram utilizados eletrodos de fixação ativa e avaliados os limiares de comando, impedância e onda R uni e bipolares no implante e após seis meses. RESULTADOS: A média aguda dos limiares de comando, ondas R e impedâncias unipolares/bipolares septais x apicais foram, respectivamente, 0,73x0,74V e 0,73x0,78V; 10x9,9 mV e 12,3x12,4 mV; 579x621 Ω e 611x629 Ω. Comparações entre parâmetros septais e apicais com teste t-pareado bicaudal demonstraram um P > 0,1. Após seis meses, a média dos limiares de comando, ondas R e Impedâncias unipolares/ bipolares septais x apicais foram, respectivamente, 0,5 x 0,72 V e 0,71 x 0,87 V; 11,4x9,5 mV e 12x11,2 mV; 423x426Ω e 578x550Ω, com P > 0,05, exceto comparando-se limiar de estimulação unipolar septal com apical unipolar p de 0,02. CONCLUSÃO: Utilizando comparações intrapaciente, não existem diferenças expressivas entre parâmetros eletrofisiológicos de estimulação septal e apical sendo que não há restrições para a escolha da estimulação septal em ventrículo direito.
id SBCCV-1_6ca8348d10f1b4299bf2d245b640c6ec
oai_identifier_str oai:scielo:S0102-76382012000200006
network_acronym_str SBCCV-1
network_name_str Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online)
repository_id_str
spelling Comparação de parâmetros eletrofisiológicos das estimulações cardíacas endocárdicas septal e apicalMarca-Passo artificialBradicardiaTerapia de ressincronização cardíacaFUNDAMENTO: A estimulação endocárdica convencional do ventrículo direito (VD) ocasiona alargamento do QRS e dessincronização do miocárdio, comprometendo a função ventricular. Com a necessidade de estimulação menos deletéria, a estimulação septal do VD tem sido mais utilizada. Eventualmente têm sido relatados limiares mais altos e ondas R menores na estimulação septal. OBJETIVO: Comparar os parâmetros das estimulações apical e septal, intrapaciente, para verificar se existem diferenças que possam interferir na escolha do ponto de estimulação. MÉTODOS: Estudo prospectivo controlado. Foram incluídos 25 pacientes, com 67,2 ± 9 anos, 10 (40%) mulheres, com indicações de marca-passo por bradiarritmias. Etiologias foram degenerativa em nove (36%), coronariopatia em oito (32%), doença de Chagas em sete (28%), e valvopatia em um (4%) pacientes. Foram utilizados eletrodos de fixação ativa e avaliados os limiares de comando, impedância e onda R uni e bipolares no implante e após seis meses. RESULTADOS: A média aguda dos limiares de comando, ondas R e impedâncias unipolares/bipolares septais x apicais foram, respectivamente, 0,73x0,74V e 0,73x0,78V; 10x9,9 mV e 12,3x12,4 mV; 579x621 Ω e 611x629 Ω. Comparações entre parâmetros septais e apicais com teste t-pareado bicaudal demonstraram um P > 0,1. Após seis meses, a média dos limiares de comando, ondas R e Impedâncias unipolares/ bipolares septais x apicais foram, respectivamente, 0,5 x 0,72 V e 0,71 x 0,87 V; 11,4x9,5 mV e 12x11,2 mV; 423x426Ω e 578x550Ω, com P > 0,05, exceto comparando-se limiar de estimulação unipolar septal com apical unipolar p de 0,02. CONCLUSÃO: Utilizando comparações intrapaciente, não existem diferenças expressivas entre parâmetros eletrofisiológicos de estimulação septal e apical sendo que não há restrições para a escolha da estimulação septal em ventrículo direito.Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular2012-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76382012000200006Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery v.27 n.2 2012reponame:Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online)instname:Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV)instacron:SBCCV10.5935/1678-9741.20120055info:eu-repo/semantics/openAccessMateos,Juan Carlos PachónMateos,José Carlos PachónVargas,Remy Nelson AlbornozMateos,Enrique Indalécio PachónCosac,KhalilLopes,Hugo BellotiSoares,Fabrizio AchillesSousa,Amanda Guerra Moraes Regopor2012-09-17T00:00:00Zoai:scielo:S0102-76382012000200006Revistahttp://www.rbccv.org.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||rosangela.monteiro@incor.usp.br|| domingo@braile.com.br|| brandau@braile.com.br1678-97410102-7638opendoar:2012-09-17T00:00Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online) - Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV)false
dc.title.none.fl_str_mv Comparação de parâmetros eletrofisiológicos das estimulações cardíacas endocárdicas septal e apical
title Comparação de parâmetros eletrofisiológicos das estimulações cardíacas endocárdicas septal e apical
spellingShingle Comparação de parâmetros eletrofisiológicos das estimulações cardíacas endocárdicas septal e apical
Mateos,Juan Carlos Pachón
Marca-Passo artificial
Bradicardia
Terapia de ressincronização cardíaca
title_short Comparação de parâmetros eletrofisiológicos das estimulações cardíacas endocárdicas septal e apical
title_full Comparação de parâmetros eletrofisiológicos das estimulações cardíacas endocárdicas septal e apical
title_fullStr Comparação de parâmetros eletrofisiológicos das estimulações cardíacas endocárdicas septal e apical
title_full_unstemmed Comparação de parâmetros eletrofisiológicos das estimulações cardíacas endocárdicas septal e apical
title_sort Comparação de parâmetros eletrofisiológicos das estimulações cardíacas endocárdicas septal e apical
author Mateos,Juan Carlos Pachón
author_facet Mateos,Juan Carlos Pachón
Mateos,José Carlos Pachón
Vargas,Remy Nelson Albornoz
Mateos,Enrique Indalécio Pachón
Cosac,Khalil
Lopes,Hugo Belloti
Soares,Fabrizio Achilles
Sousa,Amanda Guerra Moraes Rego
author_role author
author2 Mateos,José Carlos Pachón
Vargas,Remy Nelson Albornoz
Mateos,Enrique Indalécio Pachón
Cosac,Khalil
Lopes,Hugo Belloti
Soares,Fabrizio Achilles
Sousa,Amanda Guerra Moraes Rego
author2_role author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Mateos,Juan Carlos Pachón
Mateos,José Carlos Pachón
Vargas,Remy Nelson Albornoz
Mateos,Enrique Indalécio Pachón
Cosac,Khalil
Lopes,Hugo Belloti
Soares,Fabrizio Achilles
Sousa,Amanda Guerra Moraes Rego
dc.subject.por.fl_str_mv Marca-Passo artificial
Bradicardia
Terapia de ressincronização cardíaca
topic Marca-Passo artificial
Bradicardia
Terapia de ressincronização cardíaca
description FUNDAMENTO: A estimulação endocárdica convencional do ventrículo direito (VD) ocasiona alargamento do QRS e dessincronização do miocárdio, comprometendo a função ventricular. Com a necessidade de estimulação menos deletéria, a estimulação septal do VD tem sido mais utilizada. Eventualmente têm sido relatados limiares mais altos e ondas R menores na estimulação septal. OBJETIVO: Comparar os parâmetros das estimulações apical e septal, intrapaciente, para verificar se existem diferenças que possam interferir na escolha do ponto de estimulação. MÉTODOS: Estudo prospectivo controlado. Foram incluídos 25 pacientes, com 67,2 ± 9 anos, 10 (40%) mulheres, com indicações de marca-passo por bradiarritmias. Etiologias foram degenerativa em nove (36%), coronariopatia em oito (32%), doença de Chagas em sete (28%), e valvopatia em um (4%) pacientes. Foram utilizados eletrodos de fixação ativa e avaliados os limiares de comando, impedância e onda R uni e bipolares no implante e após seis meses. RESULTADOS: A média aguda dos limiares de comando, ondas R e impedâncias unipolares/bipolares septais x apicais foram, respectivamente, 0,73x0,74V e 0,73x0,78V; 10x9,9 mV e 12,3x12,4 mV; 579x621 Ω e 611x629 Ω. Comparações entre parâmetros septais e apicais com teste t-pareado bicaudal demonstraram um P > 0,1. Após seis meses, a média dos limiares de comando, ondas R e Impedâncias unipolares/ bipolares septais x apicais foram, respectivamente, 0,5 x 0,72 V e 0,71 x 0,87 V; 11,4x9,5 mV e 12x11,2 mV; 423x426Ω e 578x550Ω, com P > 0,05, exceto comparando-se limiar de estimulação unipolar septal com apical unipolar p de 0,02. CONCLUSÃO: Utilizando comparações intrapaciente, não existem diferenças expressivas entre parâmetros eletrofisiológicos de estimulação septal e apical sendo que não há restrições para a escolha da estimulação septal em ventrículo direito.
publishDate 2012
dc.date.none.fl_str_mv 2012-06-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76382012000200006
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76382012000200006
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.5935/1678-9741.20120055
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular
dc.source.none.fl_str_mv Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery v.27 n.2 2012
reponame:Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online)
instname:Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV)
instacron:SBCCV
instname_str Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV)
instacron_str SBCCV
institution SBCCV
reponame_str Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online)
collection Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online)
repository.name.fl_str_mv Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online) - Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV)
repository.mail.fl_str_mv ||rosangela.monteiro@incor.usp.br|| domingo@braile.com.br|| brandau@braile.com.br
_version_ 1752126597959254016